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Mercado financeiro

Na esteira de NY, Bovespa fecha em alta de 2,57%

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou com valorização nesta quarta-feira (1º), depois da reação positiva de Wall Street a uma bateria de dados econômicos dos Estados Unidos, que vieram melhores do que as expectativas.

Alinhado aos ganhos externos, o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, garantiu alta de 2,57%, encerrando aos 41.976 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 4,34 bilhões.

No início dos negócios, a bolsa chegou a cair cerca de 1,5%, reagindo às notícias de que o setor privado dos EUA eliminou 742 mil postos de trabalho em março, acima do previsto por economistas, e que a taxa de desemprego na zona do euro subiu de 8,3% para 8,5% em março haviam desanimado os investidores.

O estopim para a virada foi a divulgação de que a atividade manufatureira norte-americana cresceu em março. O índice do Instituto de Gestão de Fornecimento subiu para 36,3, ante 35,8 em fevereiro. Analistas previam um dado de 36,0.

Dados do setor imobiliário norte-americano, como o de vendas pendentes de moradias e o de gastos com construção, ambos em fevereiro, caíram menos do que as projeções do mercado.

"Os dados não foram necessariamente bons, mas foi o suficiente para trazer o mercado de volta às compras", disse o operador de uma grande corretora paulista que pediu para não ser identificado.

Nova carteira do Ibovespa

A Bovespa divulgou nesta quarta uma prévia da carteira teórica do Ibovespa que valerá no quadrimestre de maio a agosto.

A novidade é a saída da unit do Unibanco, que se fundiu com o Itaú, cujo código "ITAU4" será mantido como representante para Itaú Unibanco. Com isso, o número de ações do Ibovespa cai de 66 para 65.

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