Bons exemplos
Empresa - Nota
Nokia - 8,0Dell - 7,3Lenovo - 7,3Sony Ericsson - 7,0Samsung - 6,7Motorola - 6,7Toshiba - 6,0Fujitsu-Siemens - 6,0Acer - 5,7
Fonte: Greenpeace.
Quem entrar na página inicial do site da Apple há de estranhar um pequeno logotipo semelhante à velha marca da maçã, só que verde. Depois de meses de pressão por parte do Greenpeace, uma das mais combativas entidades de defesa do meio ambiente, a Apple decidiu "esverdear", ou seja, tomar medidas para proteger o planeta do lixo tóxico. Num momento em que o mundo presta atenção a tudo o que diz respeito à preservação do meio ambiente e ao aquecimento global, a fabricante de iPods, iMacs e iPhones (leia quadro abaixo) não poderia ficar "fora de moda".
Mas por que a Apple entrou na alça de mira do Greenpeace e não outras empresas de tecnologia? A contenda teve início na divulgação, pelo Greenpeace, do mais recente "Guia de Eletrônicos Mais Verdes". O relatório, publicado a cada trimestre, lista as empresas que menos poluem o meio ambiente. No rol, no qual aparecem 14 empresas, a Apple ficou em último lugar. Ou seja, ela é, dentre as empresas do setor batizado recentemente de TIC (de tecnologia da informação e comunicações), segundo regras definidas pelo Greenpeace, a que menos trabalha em prol da defesa do planeta.
A péssima colocação, segundo o Greenpeace, se deve ao fato de a Apple "não oferecer políticas e práticas adequadas de reciclagem". Além disso, a ONG acusa a empresa comandada por Steve Jobs de ser pouco ativa no processo de eliminação de substâncias tóxicas de seus produtos.
O relatório apontou a Nokia como a empresa "mais verde", seguida por outras marcas, como Dell, Fujitsu-Siemens, Motorola, Sony Ericsson, HP, Acer, Lenovo, Sony, Panasonic, LG, Samsung, Toshiba e, em último lugar, Apple. A lista saiu em fevereiro deste ano, mas as ações foram sendo tomadas aos poucos pelas companhias Lenovo e Acer, por exemplo, correram para mudar sua colocação no ranking e já receberam o agradecimento do Greenpeace.
Como a Apple demorou a anunciar iniciativas de combate ao seu lixo tóxico, o Greenpeace decidiu partir para o confronto direto: criou um site www.greenpeace.org/apple, no qual, de forma bem humorada, cobra usando o slogan "Green my Apple" e a figura de uma maçã verde uma política de meio ambiente da Apple e pede para que os consumidores exijam que a Apple seja mais ecológica.
Steve Jobs reagiu e, recentemente, soltou um comunicado no qual afirmava que "verificando as práticas atuais da Apple e o seu progresso em direção a estas metas, me surpreendi ao saber que, em muitos casos, a Apple está a frente, ou logo estará, de muitos de seus competidores nessas áreas. Seja lá quais melhorias temos que fazer, está muito claro que nós falhamos em comunicar o que estamos fazendo bem".
Junto com a declaração, Jobs anunciou uma série de ações que a Apple passará a tomar para subir posições no ranking do Greenpeace. Dentre elas, a intenção de eliminar completamente o uso de arsênico de todos as telas que fabrica até o final de 2008. Outro projeto, segundo Jobs, "é reduzir, até eliminar, o uso de mercúrio, na transição para iluminação por LED em todas as suas telas, quando isso for tecnicamente e economicamente viável". A última promessa do líder da Apple é eliminar completamente o uso de PVC e BFR de seus produtos até o final de 2008.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast