O aeroporto regional de Maringá recebeu pela primeira vez um voo de procedência internacional. Nessa semana, um Boeing 767-300F, procedente de Miami, nos Estados Unidos, pousou na cidade com 38 toneladas de componentes eletrônicos de alta tecnologia, adquiridos por empresas do Norte do Paraná e de Curitiba. O voo abriu oficialmente a rota Miami-Maringá-Miami, que terá voos quinzenais, operados pela Lan Chile/ABSA Cargo Airlines.
A novidade conclui a implantação do Anel Intermodal (ferroviário, rodoviário e aeroportuário) na cidade. O superintendente do Terminal Internacional de Cargas (TECA), Marcos Capellazzi, diz que a meta é exportar 100 toneladas de produtos por mês.
Economia para engenheiros
O Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR) deu início ao curso "Economia para Engenheiros". A aula inaugural foi do economista e professor Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "O curso servirá para que os engenheiros ampliem o conhecimento geral, complementando o aprendizado com ideias econômicas que tiveram força no passado e no presente", disse.
Oficinas ecológicas
A preocupação com o meio ambiente está ganhando corpo em empresas de pequeno porte. Um exemplo disso é um programa educativo montado pelo Sindirepa, sindicato que reúne empresas de reparação de veículos, em parceria com o Senai. Os técnicos criaram um guia para ajudar as oficinas a gerir resíduos sólidos. São 25 mil empresas do ramo no estado.
O Senai também presta consultoria a empresas que querem desenvolver programas para gerir resíduos. Cerca de 100 firmas já fizeram seus planos de gestão com ajuda da instituição, sendo 30 delas do setor de reparação.
Tudo bem
A sensação no mercado imobiliário de que ele passaria bem pela crise é confirmada pela Lopes. A imobiliária diz que suas vendas na Região Sul aumentaram 13% no primeiro semestre deste ano.
Governança
Um grupo de 50 executivas paranaenses prestigiou sexta-feira a palestra de Sônia Hess, presidente da Dudalina, a maior camisaria da América Latina. Ela falou sobre a experiência corporativa da empresa, que tem quatro fábricas no país, uma delas em Terra Boa, Sudoeste do estado. Também contou como foi a sucessão entre os 16 herdeiros, depois da morte da fundadora, Adelina Hess, no ano passado. O faturamento da Dudalina foi de R$ 130 milhões em 2008.
Fidelidade
Há 15 anos, a Exal passou a administar o restaurante empresarial da Swedish Match, fabricante em Curitiba dos fósforos da marca Fiat Lux. O aniversário da parceria ganha almoço comemorativo e o lançamento da linha premium de refeições. "A venda é só um casamento. O difícil é manter a fidelidade do cliente", diz Roberto Oliveira, presidente da Exal, que também atende clientes como a Perdigão, Docol, Rigesa, Usina Santa Helena e Nutrilatina.
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Reitor profissional
O executivo Eric David Cohen (foto) chegou a Curitiba há um mês para participar de uma profunda mudança na gestão do Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba). Ele assumiu a reitoria da instituição, substituindo Danilo Vianna membro da família fundadora. Em entrevista ao repórter Guido Orgis, Cohen explica que vai cuidar do dia a dia da administração do Unicuritiba, enquanto a família Vianna dará a visão estratégica por meio do conselho mantenedor. Formado em Engenharia, Cohen é doutor em Administração pela FGV e tem experiência em instituições de ensino e no setor financeiro. No Unicuritiba, ele ajudará na criação de um plano estratégico moldado a um mercado que está sendo agitado por fusões e aquisições.
O que significa a mudança de gestão no Unicuritiba?
O Unicuritiba tem uma história longa, que começou em 1950 com a Faculdade de Direito, e que foi sempre conduzida pela família Vianna. O processo de mudança começou em 2000, quando a instituição viu a necessidade de haver uma independência do negócio em relação à gestão familiar. A ideia foi apoiada no conceito de governança corporativa. Por isso a decisão pela criação de uma administração profissional que presta contas para a mantenedora, a Administradora Educacional Novo Ateneu (AENA), que se reporta à família.
O que vai trazer esse plano estratégico?
Estamos envolvendo os principais gestores na avaliação do mercado, vendo o que se pode esperar da economia e das mudanças sociais. Depois vamos traçar estratégias e escolher em que regiões geográficas, em que áreas de conhecimento vamos querer atuar. Precisamos estar preparados para as mudanças no mercado educacional com a entrada grupos de fora e a demanda de outros segmentos da população no mercado educacional.
A entrada de grupos de fora muda a estratégia?
Podemos esperar uma consolidação desse mercado. Algumas instituições vão se fundir, haverá aquisições, e escolas com baixa qualidade não vão sobreviver. Quem for referência na sua área vai se destacar e é o que queremos ser.
O Unicuritiba está mais para alvo de aquisições ou para puxar essa consolidação?
Nosso planejamento vai levar em conta esse momento do mercado. É verdade que haverá consolidações e nós precisamos estar preparados para essa realidade. Isso significa crescer e oferecer uma qualidade que fortaleça nossa marca e nossa reputação. Precisamos estar prontos para um mercado mais competitivo e mais exigente.
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