O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse não achar que o bloco venha a sofrer contração econômica, a despeito da evidência de desaceleração em algumas das economias mais fortes da região. "Não prevemos uma recessão na Europa", disse Barroso, que faz uma visita à Austrália.
Em suas conversas com a primeira-ministra australiana, ambos concordaram em pressionar, na reunião do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), marcada para novembro na França, por medidas para impulsionar a economia mundial. No topo da agenda estarão formas de reequilibrar o crescimento global, a reforma monetária internacional, a regulação financeira e como lidar com a volatilidade nos preços das commodities. O combate ao protecionismo também estará no cardápio.
"Faz sentido mais do que nunca cooperar globalmente e o G-20 é um fórum apropriado para isso", disse Barroso.
"A Austrália e a União Europeia estão na mesma linha", acrescentou. Os dois lados discordaram, porém, sobre os planos da União Europeia para a criação de um imposto sobre transações financeiras, que, segundo Gillard, não será adotado pela Austrália. Barroso admitiu essa discordância e disse estar consciente da oposição à medida por parte de alguns países de fora da União Europeia. As informações são da Dow Jones.