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Corte de gastos

“Não vamos cortar benefício de quem tem direito ao Bolsa Família e BPC”, diz ministro

Wellington Dias
O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, disse que o governo não vai cortar benefícios de quem tem direito ao Bolsa Família e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC).

De acordo com o ministro, o presidente Lula (PT) “jamais aceitaria” cortar os benefícios de pessoas que preenchem os requisitos dos programas.

A declaração foi dada em entrevista concedida ao Poder360, nesta quinta-feira (7).

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“Não vamos, no Ministério do Desenvolvimento Social, cortar nenhum benefício de quem tem direito ao Bolsa Família e BPC. Pelo contrário, a ordem do presidente Lula é garantir direito a quem tem direito, quem está fora e na insegurança alimentar e tirar o Brasil do Mapa da Fome e estamos fazendo”, afirmou Dias.

“O Lula continua o mesmo, pela sua história de vida, total compromisso com os mais pobres e jamais aceitaria cortar um só benefício do Bolsa Família ou BPC ou qualquer benefício que preenche requisitos legais de uma pessoa ou família pobre”, completou.

Lula e ministros farão nova reunião sobre corte de gastos

Também nesta terça, a reunião do presidente Lula com ministros da área econômica, Trabalho, Saúde e Educação foi suspensa após 5 horas de discussão. Uma nova reunião foi agendada para ocorrer amanhã, a partir das 14 horas.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou sua volta a São Paulo prevista para esta sexta-feira (8) para retomar as tratativas sobre o pacote de medidas para corte de gastos públicos.

Haddad havia sinalizado, nesta quinta-feira mais cedo (7), que o anúncio ficaria para a próxima semana, mas o governo sofre pressão do mercado financeiro para apresentação rápida de medidas de equilíbrio das contas públicas.

Após a fala de Haddad, postergando o anúncio, o índice de ações da bolsa de valores, B3, que estava em alta, recuou e fechou em queda de 0,5%, na casa dos 129 mil pontos. O dólar subiu 0,3%, em R$ 5,69.

Também contribuíram para o mau desempenho os ruídos sobre os valores das medidas a serem anunciadas. A expectativa do mercado financeiro é de um corte mínimo de R$ 50 bilhões.

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