Nas escolas particulares, os resultados da gripe foram além da prorrogação das férias, que duraram duas semanas a mais, e da eventual necessidade de pagar horas-extras aos professores nas aulas de reposição. Muitos pais preferiram tirar os alunos da escola, principalmente da educação infantil, por precaução, até o fim do ano. A inadimplência também subiu, segundo Ademar Batista Pereira, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (Sinepe). O calote, que já estava em 10% por conta da crise econômica, foi a 12% em agosto.
Eventos
Outro mercado que já vinha sentindo a crise, o setor de eventos e feiras também teve que se adaptar aos tempos de gripe. A principal feira imobiliária do estado, promovida pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), que deve reunir 35 mil pessoas, foi transferida de agosto para novembro.
Quem não adiou eventos, teve que promover algumas mudanças. A gerente de marketing da Diretriz Empreendimentos, Fernanda Skraba, conta que além da colocação de displays com álcool gel, a empresa teve que aumentar a quantidade de auditórios usados nos eventos para evitar a concentração de um número muito grande de pessoas em um mesmo ambiente. Segundo ela, o setor vem recuperando aos poucos a demanda. A participação de expositores em feiras chegou a cair entre 15% e 20% por conta da crise econômica.