São Paulo (Folhapress) O Natal deve salvar o faturamento perdido pelo setor supermercadista ao longo de 2005. Pelas projeções da Associação Brasileira dos Supermercados (Abras), as vendas do setor deverão crescer 2% frente a 2004. Essa estimativa, entretanto, está acima da alta de 1,6% acumulada nos primeiros dez meses do ano.
Embora em outubro as vendas do setor supermercadista tenham crescido 6,54% em relação ao mês anterior, na comparação com o mesmo mês de 2004 houve queda de 2,99%. Para piorar, o presidente da Abras, João Carlos de Oliveira, disse que esse comportamento negativo deverá ser mantido em novembro. "A diferença será recuperada em dezembro, quando as vendas serão beneficiadas pelo Natal." Para alcançar a meta de crescer 2% no ano, as vendas de dezembro deverão registrar um incremento de 4%. Só na semana de Natal, o faturamento do setor deverá crescer de 10% a 12%.
Oliveira disse que o otimismo está baseado no efeito psicológico da queda dos juros sobre o consumo e na ampliação do crédito para a pessoa física. Além disso, os produtos importados deverão custar 20% menos neste Natal do que no ano passado.
"O consumidor deve aproveitar a queda do dólar para ter um Natal de fartura. Produtos importados que ficaram de fora da última ceia deverão retornar", afirmou. O presidente da Abras evitou fazer previsões sobre o desempenho do setor em 2006. "O começo de ano costuma ser ruim. Mas 2006 é um ano atípico por causa das eleições. Ainda é cedo para fazer projeções."
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast