A expansão internacional da marca Natura deverá ser reforçada no próximo ano com a chegada em um novo continente, segundo seu presidente, João Paulo Ferreira. A jornalistas durante evento do setor de varejo em São Paulo, Ferreira afirmou que a entrada em um novo continente – Ásia, África ou Oceania – ocorrerá até o fim de 2019.
A Natura hoje já tem presença na maioria dos países da América Latina e tem lojas na França e nos Estados Unidos. Segundo Ferreira, a companhia ainda estuda qual seria a melhor região para começar essa nova fase de expansão. A Ásia é considerada um mercado atrativo por ter grande força no setor de cosméticos e também porque as outras duas marcas do grupo Natura&Co, a The Body Shop e a Aesop, já atuam nos países da região. Já a Oceania é a região de origem da Aesop, fundada na Austrália.
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Segundo Ferreira, a companhia está em fase final da escolha das novas regiões. A última “inauguração” de uma operação internacional da Natura foi há sete anos, no México. Ferreira disse ainda que a empresa vê oportunidades para expansão dentro da América Latina. No continente, a marca ainda não tem presença no Uruguai e no Paraguai.
R$ 1 bilhão em debêntures para reestruturar contas
O conselho de administração da fabricante de cosméticos Natura aprovou a realização de uma nona emissão de debêntures (títulos da dívida), não conversíveis em ações da companhia, no valor total de R$ 1 bilhão. Os recursos serão destinados ao refinanciamento de dívidas da companhia.
De acordo com comunicado divulgado na segunda-feira, 27, serão emitidas 100 mil debêntures, em três séries, sendo que a quantidade a ser emitida em cada uma será definida de acordo com a demanda. O valor unitário das debêntures será de R$ 10 mil. As debêntures terão prazos que vão variar de dois a quatro anos. A emissão será realizada com data de 21 de setembro.
De abril a junho, a Natura teve lucro líquido de R$ 31,8 milhões, queda de 80,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior.
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A companhia informou que o resultado foi afetado por custos com a transformação da The Body Shop e despesas financeiras da aquisição da marca. Excluindo esses efeitos, o lucro operacional ajustado teria sido de R$ 230,5 milhões, contra os R$ 210,6 milhões obtidos no segundo trimestre de 2017.
A Natura teve receita líquida consolidada de R$ 3,1 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 53% ante igual período de 2017. No semestre, a receita foi de R$ 5,79 bilhões, expansão de 54,2% em relação ao ano passado
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