O índice japonês Nikkei caiu mais de 3% nesta segunda-feira, ampliando a intensa volatilidade da semana passada e deixando investidores preocupados de que a realização de lucros tenha se transformado em dúvidas sobre o crescimento econômico e o apetite por risco.
A agitação da semana passada nos mercados acionários, de títulos e de câmbio foi provocada por dúvidas sobre quanta desvalorização do iene as autoridades japonesas irão tolerar; preocupações de que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, diminua logo seu estímulo monetário; e fraqueza em dados industriais da China.
O índice Nikkei recuou 3,22%, para 14.142 pontos. O índice caiu 7,3% na quinta-feira, a maior queda diária desde o terremoto e tsunami de 2011.
Às 7h45 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 0,1%, depois de ter recuado 2,6% na semana passada para mínimas em um mês, registrando a maior queda desde maio de 2012. O índice subiu 6,5% em aproximadamente um ano.
Outros mercados asiáticos também continuaram estressados, depois de terem sofrido a maior queda semanal em cerca de um ano, ao passo que investidores se preocuparam com a possibilidade de o Fed diminuir seu programa de estímulo, assim como uma desaceleração da economia chinesa.
O índice de Seul encerrou em alta de 0,33%, o mercado subiu 0,30% em Hong Kong e a bolsa de Taiwan avançou 0,86%. O índice referencial de Xangai ganhou 0,20%, enquanto Cingapura teve ligeira queda de 0,06% e Sydney fechou com desvalorização de 0,47%.
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