O Paraná registra em 2009 uma desaceleração no ritmo da geração de empregos formais, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre janeiro e julho foram criados 47 mil empregos com carteira assinada no estado, pior resultado desde 2000. No mesmo período de 2008, o saldo chegou a 122 mil novas vagas.

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O setor de serviços foi o que mais gerou novas vagas. Foram 21,7 mil contratados, com destaque para a o ramo de hotéis e restaurante, responsável 6 mil destas contratações. Outro setor que se destacou foi a construção civil, como 6 mil novas vagas. A agropecuária gerou 3,5 mil novos empregos.

O setor industrial apresentou os piores resultados. No ramo da industrialização de madeira e mobiliário o saldo foi negativo, como o fechamento de 2,6 mil postos de trabalho. Na indústria metalúrgica foram 880 empregos a menos e na indústria de material elétrico e de comunicação, 728 vagas fechadas.

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As cidades do interior do estado foram responsáveis por 36,9 mil vagas, 78% do total criado nos sete primeiros meses de 2009. Na região metropolitana de Curitiba foram abertos pouco mais de 10 mil postos de trabalho no ano.

Julho

Em julho houve manutenção da desaceleração em relação a 2008, que segundo o Dieese, já vem ocorrendo desde outubro, reflexo da crise financeira mundial. No mês foram abertas 6.922 vagas sendo o pior saldo para o mês de julho desde 2006.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego, e divulgados pelo DIEESE, o crescimento do nível de emprego em julho foi de 0,32%, inferior ao desempenho nacional (0,43%). Com o resultado, o número estimado de trabalhadores com carteira assinada no Paraná é de aproximadamente 2,189 milhões.

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