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Música

No Brasil, Xbox Music custa R$ 14,90 ao mês

Serviço só é prático quando usuário está dentro do ecossistema da Microsoft | Divulgação
Serviço só é prático quando usuário está dentro do ecossistema da Microsoft (Foto: Divulgação)

Um novo logo, novo serviço de e-mail, tablet, novo sistema operacional e agora também um serviço de streaming de músicas. Como parte de sua remodelação, a Microsoft volta os olhos para o mercado musical digital e lança o Xbox Music, ferramenta para reunir todos os gostos musicais em um só lugar, podendo ser acessada em diferentes plataformas: de consoles a smartphones.

A novidade chegou na semana passada em 22 países – incluindo o Brasil. O serviço começou pelo Xbox 360, mas os usuários do Windows 8, lançado na quinta-feira passada, automaticamente terão acesso ilimitado às mais de 30 milhões de músicas do catálogo. A princípio, o recurso gratuito para aparelhos com Windows 8 e Windows RT só estará disponível para 15 países – e nessa o Brasil ficou de fora.

No entanto, usuários poderão assinar o Xbox Music Pass (R$ 14,90 mensais), que dá acesso ilimitado por streaming a todo o catálogo –- mesmo offline –, e sem anúncios. Quem não quiser pagar, pode testar de graça por seis meses, com acesso limitado.

Também há uma loja virtual, a Xbox Music Store, e o Smart DJ – ferramenta que cria playlists de acordo com o gosto do usuário.

O novo serviço concorrerá com o iTunes, da Apple, e o Cloud Play, da Amazon, além das rádios online Spotify, Rdio e Pandora. A Microsoft afirmou em um comunicado que o Xbox Music tem catálogo equivalente ao do iTunes e que o lançamento é "um marco na simplificação da música digital em cada tipo de dispositivo e em escala global".

Ecossistema

Reunir tudo em um só lugar em uma interface bonita e funcional pode ser uma grande vantagem. No entanto, o serviço só se torna prático se você estiver já rodeado por aparelhos e outros serviços da Microsoft. A empresa segue o mesmo caminho de outras gigantes de tecnologia ao fechar o ciclo dos seus produtos.

Uma alternativa seria liberar versões para outras plataformas, como iOS e Android. A Microsoft afirmou que pretende expandir o serviço no próximo ano. Procurada pela reportagem, a empresa não quis se pronunciar e disse que o assunto será tratado no lançamento do Windows.

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