| Foto: Jose Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

Tido como um evento “para inglês ver”, a cerimônia de retomada do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, nesta quinta-feira (28) em Brasília, está sendo preparada para ser mais do que um “evento social”.

CARREGANDO :)

Além da expectativa do anúncio de linhas de crédito R$ 50 bilhões em dos bancos públicos, o governo prepara financiamentos específicos para a indústria e o agronegócio, com foco no pequeno e no médio empresário. O intuito é tentar alavancar os investimentos do país, que estão em franca queda.

No plano de incremento do crédito estão previstos empréstimos específicos para exportação e a retomada do Minha Casa, Minha Vida, com um viés mais social. Da área da Previdência, esboços também estão sendo finalizados hoje. O evento, marcado para começar às 16 horas, será aberto pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner.

Publicidade

O primeiro convidado a discursar, às 16h15, será o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Ele fará um pronunciamento voltado para o comportamento dos preços atualmente e as expectativas para a inflação, alinhado ao teor que a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) deverá mostrar amanhã cedo.

Em seguida, a programação traz a participação do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Ao contrário de todos os convidados, que terão 10 minutos para suas declarações, Barbosa contará com 20 minutos para discursar. Afinal, caberá a ele, os principais pontos dos anúncios.

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que acaba de voltar de licença, também estará presente. Ficará encarregada de exaltar o potencial do agronegócio brasileiro e enfatizar a importância que o setor possui para o Produto Interno Bruto (PIB) do país. A cerimônia contará ainda com as presenças dos ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, e do Planejamento, Valdir Simão.

Como já ocorreu em outros eventos no Palácio do Planalto, a volta do Conselhão deve ser também o ambiente escolhido para anunciar medidas do Conselho Monetário Nacional (CMN), que se reúne amanhã. O CMN é formado por Barbosa, Tombini e Simão.

Publicidade