O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (18) novos dados sobre o crescimento da economia brasileira no período de 1995 a 2007. De acordo com o levantamento, as regiões Norte e Nordeste cresceram abaixo da média nacional em 2007.

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Naquele ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do país teve expansão de 6,1%. Já a região Norte teve expansão de 3,8%, enquanto o Nordeste cresceu 4,8%. As demais regiões tiveram alta acima da média, com o Centro-Oeste liderando, com uma expansão de 6,8%. No Sul, o crescimento foi de 6,5%, e no Sudeste, de 6,4%.

De 1995 a 2007, no entanto, a região Norte teve o maior crescimento, de 73,6$%, bem acima da média nacional, de 39,8%. Nesse intervalo, o Nordeste cresceu 44% e o crescimento real acumulado do Sudeste foi de 33%. A Região Sul cresceu 39,9% no período, quase igualando a média brasileira (39,8%), enquanto no Centro-Oeste a expansão foi de 63,5%.

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Nesse mesmo período, por estado, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul tiveram expansão abaixo da média, de 26%, 32% e 30,9%. O estado do Mato Grosso teve o maior crescimento, de 111,5%, seguido pelo Amazonas, de 96,1%.

Participação

Com o crescimento abaixo da média, a região Sudeste perdeu participação na composição do PIB nacional. Em 1995, o SE contribuía com 59,1% da riqueza nacional. Em 2007, essa participação havia caído para 56,4%. O estado de São Paulo também perdeu participação, mas segue responsável, sozinho por mais de um terço do PIB nacional, ou 33,9%.

Ainda no intervalo entre 1995 e 2007, todas as demais regiões ganharam participação. A região Norte passou a representar 5,0% do PIB nacional, ante 4,2% em 1995. No Nordeste, a alta foi de 12,0% para 12,4%; no sul, de 16,2% para 16,6%; e no Centro-Oeste, de 8,4% para 8,9%.

Por estado, as maiores participações no PIB em 2007, depois de São Paulo, eram do Rio de Janeiro (11,2%), Minas Gerais (9,1%), Rio Grande do Sul (6,6%) e Paraná (6,1%). Já os estados que menos contribuíam, proporcionalmente, com o PIB nacional, eram Roraima, Acre e Amapá, todos com participação de 0,2%.

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PIB per capita

Em 2007, o Distrito Federal se manteve na liderança do PIB per capita (PIB dividido pelo número de habitantes) do país, com R$ 40,696 mil. O segundo maior PIB per capita nacional era o do estado de São Paulo, de R$ 22,667 mil, seguido pelo Rio de Janeiro, de R$ 19,245 mil.

A R$ 4,662 mil, o PIB per capital piauiense era o menor, precedido pelo do Maranhão (R$ 5,165) e o de Alagoas (R$ 5,859).