O rebaixamento da nota de crédito de risco dos Estados Unidos, de AAA para AA+, com perspectiva negativa, pela Standard & Poor's, não deve ter impacto direto nos países emergentes, afirmou na manhã de hoje o diretor-gerente e presidente do comitê de rating soberano da agência de classificação de risco S&P, John Chambers, durante teleconferência.
"Os emergentes levaram pelo menos uma década para arrumar o lado fiscal, eles têm mantido esse lado fiscal em ordem e estão mais fortes hoje do que costumavam ser", disse o diretor. "E lembrem-se de que esse downgrade é de AAA para AA+. Temos quase 20 degraus de AAA para um rating de default. Claro que simbolicamente esse rebaixamento é importante, mas na prática é como ir do azul índigo para o azul marinho", explicou Chambers.