Rodando Windows 7 e com configuração espartana, netbook surpreende
Sttutgart - A Nokia criou um dos melhores modelos de netbooks já fabricados. O Booklet 3G seguiu à risca o conceito de que um computador ultraportátil deve ser leve, se conectar à web em qualquer lugar e servir bem para navegar na internet e realizar tarefas simples
Sttutgart - Uma frase do vice-presidente da Nokia, Anssi Vanjoki, dita na durante o Nokia World um evento anual em que a empresa apresenta seus lançamentos e pesquisas , em Sttutgart, Alemanha, resume bem o que está acontecendo, não só com a fabricante, mas com o mundo todo. "Estamos começando a definir o que será o computador daqui para frente".Ao lançar seu primeiro netbook e abandonar os tablets sem conexão com a rede, a maior fabricante de celulares do mundo mostra que o computador pessoal e os telefones celulares, como estávamos acostumados a defini-los antes, não existem mais. A porta de entrada para o mundo digital passa por todo tipo de produto seja computador de mesa, notebook, netbook, celular, smartphone ou, como veremos daqui para frente, smartbook.Mobilidade e conectividade são as principais demandas dos consumidores e o tipo de aparelho em si não vai mais importar, desde que ele ofereça aquilo de que a pessoa precisa: um produto portátil para acessar suas informações e se conectar à internet. O principal indício da mudança, em relação ao ano passado, é a queda de 6% nas vendas de celulares no segundo trimestre e o crescimento de 27% do mercado de smartphones, segundo o Gartner, que atingiram 40 milhões de unidades vendidas em todo o mundo.
Para Kai Oistamo, vice-presidente de aparelhos da empresa, a evolução agora virá da melhor capacidade de processamento, de displays e de aplicativos, sempre voltada para a mobilidade. "Faz muito mais sentido ter um computador de bolso portátil do que ter apenas um laptop ou um desktop", disse Oistamo. Mas ele acha que este computador não é um aparelho único é preciso dar escolhas ao consumidor.
Ter uma variedade de produtos está por trás também da entrada da Nokia no mercado de netbooks. A empresa parece ter percebido que a mobilidade não passa apenas pelos smartphones e que muitos consumidores querem ter a experiência do computador com a mobilidade de um celular.
Se no Nokia World do ano passado, a empresa quis deixar de lado a imagem de fabricante de celular para focar na oferta de serviço com lançamento da loja de música Comes With Music e os serviços do portal Ovi , neste ano, ela expande mais seu foco de atuação com o netbook. "Estamos ficando mais como uma empresa que oferece soluções. Com a experiência que temos, vamos converter a plataforma do computador para a mobilidade", disse Anssi Vanjoki.
Claro que não estão sozinhos nessa evolução, mas, seja qual for a fabricante, é a mobilidade que muda a forma com que nos relacionamos com o mundo.
O repórter viajou a Sttutgart a convite da Nokia.
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