| Foto: Rodion Kutsaev/Unsplash

A internet 4G melhorou e o Brasil saltou, em seis meses, cinco posições no ranking de países com maior velocidade para navegar quando se está no celular. 

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Segundo relatório da consultoria OpenSignal (em inglês), divulgado nesta quarta-feira (1º), o país subiu para o 42º lugar em uma lista de 77 países. Há um ano, a posição era 52ª. Agora, brasileiros usam internet a velocidade média de 20,34 Mbps (megabits por segundo), o que é melhor que os 19,68 Mbps de um ano atrás. A média global é de 16,6 Mbps. 

O problema é que essa velocidade depende de o celular encontrar rede disponível. Ainda que a infraestrutura tenha se expandido, smartphones brasileiros só encontram sinal 4G em 59,31% das vezes que tentam se conectar. No relatório divulgado em junho, o percentual era de 55,29%.

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Esse percentual é menor que o de nosso vizinhos argentinos (rede disponível em 70,97% das tentativas) e Peru (75,09%). Segundo o estudo, 50 países oferecem acesso à rede 4G em mais de 70% dos acesso, bem acima dos 33 países que tinha esse percentual de conexão em junho. A tecnologia é considerada madura quando há acesso em 80% das vezes. 

E para não dizer que todo dia segue sendo um 7x1, segundo esse documento, a Alemanha está atrás do Brasil em oferta de rede e em velocidade nos smartphones. Alemães conseguem usar o 4G em 57,5% das tentativas e navegam a 19,29 Mbps, em média. 

Estagnação do 4G

Segundo a OpenSignal, a velocidade do 4G estagnou no mundo todo. Mesmo nos países mais avançados, parece distante o momento em que será possível navegar com velocidade média superior a 50 Mbps em redes 4G. Cingapura, com a internet mais rápida, navega hoje a média de 46,64 Mbps. 

A consultoria atribui a mudança a um foco maior das operadoras de telefonia em ampliar o acesso à rede, especialmente em países em desenvolvimento. Quando mais pessoas tentam usar a mesma rede, a velocidade tende a diminuir. 

Metodologia

A OpenSignal coletou 50 bilhões de dados de 3,8 milhões de smartphones ao redor do mundo para o estudo. A coleta foi realizada entre os dias 1º de julho e 1º de outubro.

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