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Acidente com carro autônomo da Uber aconteceria mesmo com carro comum, diz investigação

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(Foto: /Divulgação)

O acidente envolvendo um veículo autônomo do Uber, que matou uma moradora de Tempe, no Arizona, na última segunda-feira, 19, provavelmente aconteceria mesmo se fosse um carro comum, com a direção feita por humanos. As informações fazem parte de uma investigação preliminar divulgada pela polícia local e noticiado pelo site San Francisco Chronicle.

Segundo a polícia, ao ver imagens produzidas pelo próprio veículo “fica muito claro que teria sido difícil evitar essa colisão em qualquer tipo de modo (autônomo ou humano) baseado em como a pedestre surgiu”, disse Moir.

O Volvo SUV, adaptado pela empresa de caronas pagas, possui ao menos duas câmeras de vídeo, uma voltada para a rua e outra para o motorista. As imagens estão sendo usadas pela polícia pra ter mais detalhes sobre o caso. Os vídeos não foram divulgados.

A polícia informou que Elaine Herzberg, de 49 anos, atravessou a rua abruptamente empurrando um carro de supermercado cheio de sacolas de compras no momento que foi atingida pelo veículo em testes do Uber. A polícia não descarta a possibilidade de Herzberg estar bêbada no momento.

“O motorista disse que como um flash, a pessoa apareceu na frente do carro. Seu primeiro alerta para a colisão foi o som da colisão”, disse Sylvia Moir, chefe da polícia em Tempe, Arizona.

Acidente

O atropelamento aconteceu na madrugada de segunda-feira, 19, em uma das regiões usadas como testes de uma frota de carros autônomos do Uber. A empresa confirmou que o veículo funcionava em modo autônomo no momento do choque, mas que um motorista de segurança estava dentro do carro.

Herzberg morreu no hospital, horas depois de ter sido atropelada em decorrência da gravidade dos ferimentos. Ontem o Uber anunciou que está colaborando com a polícia e que prestará atendimento à família da vítima.

A polícia disse que ainda é cedo para encontrar um culpado. “Preliminarmente, parece que o Uber não é culpado deste acidente”, disse Moir. “Mas não vou excluir a possibilidade até terminar as investigações”, concluiu.

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