Uma das maiores aéreas britânicas, a Monarch Airlines declarou falência nesta segunda-feira (2) e cancelou mais de 300 mil reservas, deixando 110 mil passageiros com voos de volta marcados no exterior. De acordo com o jornal local The Independent, serão afetados, no total, mais de 800 mil passageiros.
A pedido do governo britânico, a Autoridade da Aviação Civil britânica (CAA) é a responsável por organizar o retorno dos estrangeiros ao país: serão despachados 30 aeronaves, algumas delas da Qatar Airways, para 30 aeroportos diferentes; eles devem voar próximo da data que voariam com a Monarch.
Agora, a companhia fica nas mãos da KPMG, que é a administradora do grupo. Em nota, a KPMG afirmou que a quebra da Monarch foi às 3h da manhã em horário local, quando todos os voos estavam em terra.
“Uma pressão cada vez mais significativa sobre os custos e as condições de mercado cada vez mais competitivas nas rotas curtas na Europa fizeram a Monarch registrar perdas durante um longo período”, justificou, também em comunicado.
Agora, com a declaração de falência, a Monarch perde sua licença de voo e não pode mais operar.
Ao entrar no site da companhia, o usuário é direcionado para uma página da CAA informando sobre a situação da companhia. “Como resultado, nós sentimos em informar que, a partir de 2 de outubro de 2017, todos os voos oferecidos por essas companhias foram cancelados e não estão mais operando”.