A subsidiária brasileira da Amazon está conversando com fabricantes de diversas categorias de produtos e dando a elas um prazo para se cadastrarem no sistema da empresa — até 9 de março. Segundo fontes ouvidas pela agência Reuters, a movimentação é um preparativo para o início da venda direta desses produtos.
Até o momento, a Amazon comercializa diretamente apenas livros impressos; dispositivos Kindle, seus leitores de livros digitais; e o Fire Stick TV, um acessório que leva conexão à internet e apps para TVs.
Os demais produtos vendidos na plataforma da Amazon no Brasil, como eletrônicos, utensílios domésticos, videogames e papelaria, são comercializados por lojistas terceiros, através do modelo de marketplace. Eles lidam com o estoque e a logística de entrega, e pagam uma comissão à Amazon para expor seus produtos na plataforma da varejista norte-americana.
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De acordo com a reportagem da Reuters, diversas fabricantes se reuniram em um hotel, em São Paulo, entre 26 de fevereiro e 2 de março. Nos encontros, a Amazon as convidou para se cadastrarem no sistema da empresa até 9 de março. Uma das fontes ouvidas revelou que a Amazon disse expressamente que o cadastro seria para a compra direta das fabricantes a fim de revender esses produtos aos consumidores finais.
Também foi dito que esses produtos serão armazenados na região da Grande São Paulo. Não há informações sobre prazos para o início dessa operação no Brasil.
A Reuters procurou a Amazon para comentar a notícia, mas a empresa se limitou a dizer que “não especula sobre planos futuros”.
A Amazon iniciou sua operação no Brasil em novembro de 2013, a princípio apenas com sua loja de apps para Android. Um mês depois, lançou a loja de livros físicos e trouxe os Kindle para o país.
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