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Representantes do Banco Inter na cerimônia de abertura de capital, na B3. | B3/Divulgação
Representantes do Banco Inter na cerimônia de abertura de capital, na B3.| Foto: B3/Divulgação

Em cerimônia realizada na B3 nesta segunda-feira (30), o Banco Inter se tornou a primeira fintech a listar ações na Bolsa brasileira.

O Banco Inter foi fundado há 24 anos pela família Menin, dona da construtora MRV, e era conhecido como Banco Intermedium antes de passar por um profundo processo de digitalização — iniciado em 2015 e que culminou, em 2017, com a nova marca. Hoje, com 500 mil clientes espalhados pelo Brasil, alia a experiência de duas décadas de atuação com uma oferta digital e gratuita de serviços bancários.

As ações do Banco Inter (BIDI4) foram precificadas em R$ 18,50 na última quinta-feira (26), um pouco acima do piso da faixa, que ia de R$ 18 a R$ 23. As units (BIDI11), precificadas em R$ 74, iniciaram o pregão com forte alta de 16%, mas depois estabilizaram em torno de 6,8% acima do preço inicial.

Além de ser a primeira fintech brasileira a abrir capital no país, o Banco Inter é, também, o primeiro banco de varejo que faz esse caminho no Brasil em uma década.

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Durante a cerimônia na B3, João Vitor Menin, presidente do Banco Inter, disse que a escolha por fazer a abertura de capital do banco no Brasil era óbvia: “Somos uma empresa brasileira, feita por funcionários brasileiros e com clientes brasileiros. Nada mais justo e mais natural do que se listar no Brasil”.

O Banco Inter movimentou R$ 721 milhões em seu IPO. Os recursos da oferta primária, cerca de R$ 541 milhões, serão usados para expandir operações de crédito e em investimentos em tecnologia, marketing e aquisições estratégicas a fim de alcançar a meta de fechar 2018 com 1 milhão de clientes.

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