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Brasil terá um smartphone por habitante até o fim do ano | Pixabay/
Brasil terá um smartphone por habitante até o fim do ano| Foto: Pixabay/

O brasileiro nunca gostou tanto de celular como agora. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), o Brasil terá um smartphone em uso por habitante até o final de 2017. A expectativa é que o número de aparelhos inteligentes, ou seja, conectados à internet, cheguem a 208 milhões em outubro deste ano. A população brasileira é de 206 milhões de pessoas, de acordo com os últimos dados publicados pelo IBGE.

INFOGRÁFICO: Veja número de dispositivos conectados à internet no Brasil

Hoje, o país tem 198 milhões de smartphones em uso, crescimento de 17% na comparação com os dados da pesquisa anterior. De acordo com o estudo, nos próximos dois anos o Brasil deve ter 236 milhões de aparelhos desse tipo nas mãos dos consumidores, em um crescimento de 19% em relação ao momento atual.

A pesquisa da FGV, organizada pelo professor Fernando Meirelles, leva em conta apenas o número de aparelhos em uso, e não as vendas de smartphones no país. De acordo com dados da consultoria IDC Brasil, o mercado de smartphones teve queda de 7,3% no ano passado, com 43,5 milhões de unidades vendidas.

Já o número de chips é de 244 milhões, segundo dados da Anatel.

Computadores

Ainda de acordo com a pesquisa da FGV, o Brasil tem 162,8 milhões de computadores (entre notebooks, tablets e desktops) em funcionamento, em um crescimento de 5% na base instalada com relação ao levantamento de 2015. Até o final do ano serão 166 milhões de computadores em uso - o número inclui cerca de 33 milhões de tablets.

Caso a previsão se confirme, no final do ano o país teria quatro computadores para cada cinco habitantes. Os dados mantêm o Brasil à frente da média mundial de 66 dispositivos para cada cem habitantes. Nos Estados Unidos a proporção é consideravelmente mais alta: 144 aparelhos para cada cem pessoas.

Para Meirelles, a previsão é de que o país atinja a marca de um computador por brasileiro até 2022, quando chegar ao número de 210 milhões de computadores na base instalada. “A previsão era para acontecer mais cedo, mas dois fatores interferiram nisso: a popularização dos smartphones e a crise econômica”, disse o professor.

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