O Carrefour Brasil protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A empresa quer ter suas ações precificadas na BM&FBovespa até o dia 15 de julho e começar a vender seus papeis na bolsa logo em seguida. A expectativa é levantar até R$ 10 bilhões com a abertura de capital.
Uma parte dos recursos irá para o caixa da empresa e outra parte das ações vendidas serão as que hoje estão em posse dos atuais acionistas. Figuram como acionistas vendedores o grupo Carrefour na França e a Península, empresa de investimentos do empresário Abilio Diniz.
O prospecto preliminar ainda não traz uma faixa indicativa de preço para as ações ou quanto a companhia poderia captar, mas, conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, a rede varejista quer captar entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões. As ações do Carrefour Brasil serão listadas no Novo Mercado, segmento mais elevado de governança corporativa da B3.
Ao final de março, o Carrefour tinha no país 576 pontos de venda. A maior parte das unidades é da rede de “atacarejo” Atacadão, com 160 lojas. Há ainda 102 hipermercados, além de supermercados, drogarias, postos de combustível e lojas de conveniência. No primeiro trimestre de 2017, a companhia apurou receita líquida de R$ 11,878 bilhões, alta de 7,2% na comparação com igual período do ano anterior.