Há um ano, celulares Nokia eram apenas uma lembrança. Hoje, segundo um analista da consultoria Counterpoint, os aparelhos, agora produzidos pela HMD Global, colocaram a marca Nokia de volta no ranking das dez maiores fabricantes do segmento, à frente de nomes tradicionais.
Neil Shah, analista da Counterpoint, disse em uma rede social que a HMD Global vendeu 4,4 milhões de smartphones no quatro trimestre de 2017, número que lhe conferiu 1% de participação de mercado. O número posiciona a empresa na 11ª posição, à frente de marcas como Alcatel, Asus, Google, HTC, Lenovo e Sony.
Em alguns mercados, o posicionamento da HMD Global/Nokia é ainda melhor. No Reino Unido, a marca ocupou a terceira posição entre os mais vendidos no período. Na Rússia, Vietnã e em alguns mercados do Oriente Médio, ficou entre as cinco.
A HMD Global/Nokia também tem apresentado bons números em feature phones, aparelhos simples, sem a capacidade de baixar e rodar apps de terceiros. A empresa vendeu 20,7 milhões desses aparelhos, entre os quais aparece uma versão renovava do Nokia 3310, um enorme sucesso da era pré-smartphones.
Somando smartphones e feature phones, a HMD Global/Nokia terminou o quatro trimestre de 2017 na sexta posição em vendas, segundo a Counterpoint.
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Celulares Nokia da HMD Global
Em seu portfólio, a HMD Global tem 17 variações de feature phones e seis smartphones, com preços que variam de 99 a 599 euros, todos rodando o sistema operacional Android.
A HMD Global foi fundada em 2016 por ex-funcionários da Nokia. Ela conseguiu a licença da Nokia para retomar a produção e venda de celulares com a marca, após a Microsoft, que havia adquirido a divisão de celulares da Nokia em 2012, ter desistido desse mercado. A HMD Global ainda não atua no Brasil.
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