Todo ano, assim que um novo iPhone começa a ser vendido, algumas pessoas compram unidades para jogá-las no chão de propósito. São os chamados “drop tests”, ou testes de durabilidade, que testam a resistência desses frágeis produtos, sempre propensos a quedas, a encontros com o concreto.
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No caso do iPhone 8 e iPhone 8 Plus, lançados no último dia 22, há um elemento extra para atiçar a curiosidade dos mais desastrados: o novo acabamento da parte de trás dos modelos, feito em vidro para permitir a recargar por indução (sem fio), novidade dessa geração. Durante a apresentação dos novos produtos, a Apple disse que se trata do “vidro mais resistente já colocado em um smartphone”.
Mais resistente e potencialmente mais caro. Nos Estados Unidos, a troca do vidro traseiro pelo programa de garantia estendida da Apple é mais cara que a da tela — US$ 99 contra US$ 29, respectivamente.
Os testes
O site especializado em tecnologia Cnet derrubou um iPhone 8 três vezes. Na primeira, à altura do bolso na calça de alguém (cerca de 1 metro), tela e traseira resistiram bem; houve apenas uma avaria na moldura de metal. Na segunda queda, de 1,5 metro, a tela quebrou, mas a parte de trás permaneceu intacta. O terceiro teste extrapolou os limites do aceitável — a 15,2 metros, é improvável que qualquer tipo de vidro resista inteiro.
No YouTube, alguns testes chamam a atenção pela abordagem mais científica. O PhoneBuff aproveitou a oportunidade para derrubar o também recém-lançado Galaxy Note 8 de alturas e em posições mais controladas. Curiosamente, já na primeira queda, com as costas dos aparelhos absorvendo todo o impacto, os vidros do iPhone 8 Plus e do Galaxy Note 8 não resistiram.
Ao final, os youtubers do canal derrubaram os dois aparelhos sucessivas vezes para determinar quantas quedas eles aguentavam antes de pararem de funcionar. O Galaxy Note 8 durou o dobro de quedas em relação ao iPhone 8 Plus (oito contra quatro).
Em outro vídeo, do canal JerryRigEverything, um iPhone 8 é submetido a lâminas, moedas e outros objetos pontiagudos desaconselháveis no manuseio de smartphones. Os vidros da tela e traseira resistem bem à maioria das investidas e arrancam elogios do youtuber. No final, ele tenta “dobrar” o aparelho, sem sucesso.
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