A Embraer vai vender 12 aviões de ataque leve A-29 Super Tucano para a Força Aérea da Nigéria. O contrato pode chegar a até US$ 595 milhões e o lote será parcialmente produzido na fábrica da Embraer nos Estados Unidos. As aeronaves serão empregadas no combate ao movimento radical islâmico Boko Haram.
Assista ao vídeo (em inglês) de demonstração do Super Tucano
A venda foi aprovada nesta segunda-feira (7) pelo governo dos Estados Unidos. A fabricante brasileira atua em território americano associada com a Sierra Nevada Corporation, de Sparks, no estado de Nevada, e parte do lote será produzido na sua fábrica em Jacksonville, na Flórida, nos Estados Unidos. Por isso, a empresa precisa da autorização do governo americano.
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Os 12 aviões A-29 terão missão bem definida na aviação da Nigéria. Eles vão atuar junto à Força Aérea para combater o movimento radical islâmico Boko Haram, que atua fortemente em 12 dos 36 estados do país.
As aeronaves localizam eletronicamente alvos com precisão e lançam armas guiadas, ou seja, bombas “inteligentes”, orientadas por laser, capazes de reduzir os danos colaterais em vítimas não combatentes.
O Super Tucano gasta US$ 1 mil por hora de voo. Ele leva até 1,5 toneladas de cargas de combate, além das duas metralhadoras .50 montadas nas asas. Já é empregado em 13 países, entre os quais o Afeganistão que recebeu um arranjo especial de 12 unidades protegidas por placas blindadas.
O contrato para construção dos Super Tucanos para a Nigéria tem valor preliminar estimado entre US$ 180 milhões e US$ 200 milhões. Esse montante cobre treinamento, documentação técnica e fornecimento de um simulador para instrução de pilotos. Já o custo do pacote total, quem envolve diversos tipos de equipamentos militares, chega a US$ 595 milhões.