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Fabricante gaúcha de tintas investe R$ 10 milhões e inaugura fábrica em Curitiba

Fábrica da Killing em Curitiba: investimento de R$ 10 milhões para atender Paraná e regiões Sudeste e Centro-Oeste | Divulgação
Fábrica da Killing em Curitiba: investimento de R$ 10 milhões para atender Paraná e regiões Sudeste e Centro-Oeste (Foto: Divulgação)

A fabricante gaúcha Killing, que faz tintas, colas e outros materiais de acabamento e complemento, investiu R$ 10 milhões e inaugurou nesta segunda-feira (8) a sua primeira fábrica em Curitiba. O espaço tem 5 mil metros quadrados e vai produzir tintas imobiliárias, usadas em paredes de residências e edifícios comerciais. A unidade vai abastecer o estado do Paraná e das regiões Sudeste e Centro-Oeste.

A planta foi construída no bairro Campo de Santana e demorou um ano para ser concluída. Ela foi inaugurada nesta segunda-feira (8) e tem capacidade para produzir 1 milhão de litros de tintas por mês. A unidade fará tintas dos segmentos premium, padrão e econômico, todas à base de água.

Inicialmente, ela começa operando com 30% da capacidade instalada. A produção é parcialmente automatizada e o local empregou cerca de 15 pessoas, com a previsão de ampliar o número com a expansão dos negócios.

Posição estratégia

A estratégia da Killing ao instalar uma fábrica em Curitiba foi aproveitar a localização estratégica da cidade. A unidade curitibana vai atender o estado do Paraná, principalmente no Norte e Oeste, e as regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Antes, essas localidades eram atendidas pela fábrica da empresa em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, o que aumentava os custos logísticos. A unidade gaúcha vai se concentrar em atender os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

“A distância começa a inviabilizar o negócio de tintas. O custo do frete está cada vez mais alto. Por isso, a gente decidiu instalar a fábrica em um local onde temos vantagem para comprar matéria-prima e também ficamos mais próximos dos nosso clientes no interior do Paraná e no Sudeste e Centro-Oeste”, afirma Milton Killing, diretor da empresa. Os principais fornecedores da Killing estão no Sudeste e será feita uma parceria com, pelo menos, 12 fornecedores da região de Curitiba.

O projeto de instalar uma fábrica em Curitiba começou a ser desenhado no fim de 2016. A empresa também vai aumentar a sua base de representantes comerciais na cidade, onde já conta com um supervisor. O objetivo é dobrar a capacidade instalada da fábrica em cinco anos e passar a atender também o mercado externo, principalmente o Paraguai, pela facilidade logística.

Histórico

A Tintas Killing começou em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, há 55 anos como uma fábrica de tintas industriais para calçados e couros. Depois, a empresa ampliou a sua atuação e passou a atuar no segmento de tintas imobiliárias (de parede), adesivos colantes (colas diversas) e outros materiais de acabamento e complemento, como massas, vernizes e solventes.

A empresa mantém a sua sede em Novo Hamburgo, onde faz todas as linhas de produtos. Ela também tem outras três fábricas em funcionamento: Bahia, Argentina e México, todas fazendo adesivos. A unidade inaugurada em Curitiba vai se concentrar em tintas para parede.

A empresa tem cerca de 2,5 mil produtos e e exporta para a América do Sul, com destaque para Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia. Ela tem um faturamento de R$ 350 milhões por ano e, segundo Milton Killing, conseguiu crescer nos últimos três anos de crise. São cerca de 380 funcionários.

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