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O Facebook liberou, nos Estados Unidos e para uma pequena parcela dos usuários, uma nova aba em seu app móvel e na web chamada “Watch”. Nela, a rede social concentra programas em vídeo originais, feitos especialmente para a plataforma. É, ao mesmo tempo, uma tentativa de rivalizar as séries e documentários da Netflix e os vlogs do YouTube.

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Ao anunciar a novidade, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, disse que a nova aba é “um lugar onde você pode descobrir programas que seus amigos estão vendo e seguir os seus programas e criadores de conteúdo favoritos para que não perca nenhum episódio”. O executivo garantiu que o espaço receberá uma “ampla variedade de programas — de reality shows a comédias, passando por eventos esportivos ao vivo”.

Os programas podem ser filtrados por critérios diversos, incluindo o que seus amigos estão vendo ou curtindo. Todos os vídeos contêm recursos tradicionais do Facebook, como botões de “curtir” e espaço para comentários, além de recomendações personalizadas.

Inicialmente, são 18 programas. Entre eles, um culinário do Tastemade, alguns de canais conhecidos da TV fechada como National Geographic e A&E, vloggers como Nas Daily e programas de baseball e basquete. 

De acordo com o TechCrunch, o Facebook dividirá a renda obtida com a veiculação de anúncios. A rede social ficará com 45% da receita, e os produtores dos programas, com 55%. Um dos objetivos para exibir programas originais dentro do app principal é aumentar o faturamento e dar mais motivos para que as pessoas retornem ao app. A princípio, não há custo algum para os usuários assistirem aos vídeos.

Zuckerberg disse, em seu perfil no Facebook, que a empresa “acredita ser possível reimaginar muitas experiências através da lente da construção de comunidades — incluindo assistir a vídeos”.

Desde 2014, o Facebook tem dado especial atenção ao formato, promovendo estilos variados no período, de vídeos curtos às já estabelecidas “lives” (entradas ao vivo de páginas e perfis), inclusive pagando diretamente a publicações como BuzzFeed e New York Times para que elas fizessem essas “lives”. Outra medida foi lançar um app exclusivo para o Apple TV. O Watch é a última investida na área, e uma das mais ambiciosas: além de mirar no YouTube, a iniciativa pode, no futuro, incomodar gigantes do streaming como a Netflix.

We believe it's possible to rethink a lot of experiences through the lens of building community -- including watching...

Posted by Mark Zuckerberg on Wednesday, August 9, 2017
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