Depois do Messenger e do WhatsApp, o Facebook tem mais um aplicativo de mensagens instantâneas: o Instagram Direct, que foi separado do Instagram. A novidade foi lançada nesta quinta-feira (7) e está em funcionamento em fase de testes no Chile, Israel, Itália, Portugal, Turquia e Uruguai. As informações foram divulgadas pelo gerente de produtos do Instagram, Hemal Shah, em entrevista ao site The Verge.
O Instagram Direct tem um funcionamento similar ao Snapchat. Ele é compostos de três telas: uma de conversa via mensagens de texto, uma que abre direto a câmera do celular para compartilhar fotos e vídeos e outra chamada “Perfil” que permite acessar as configurações do aplicativo, lista de contatos e outras funções. A primeira tela que aparece ao abrir o aplicativo é da câmera, por isso a semelhança ao Snapchat.
O novo aplicativo precisa ser baixado separadamente, mas o login é o mesmo do Instagram. O Direct tem um logotipo do Instagram que redireciona automaticamente ao app de fotos e Instagram um logotipo do Direct que envia o usuário ao apps de mensagens.
Shah explica que a função Direct cresceu muito dentro do Instagram nos últimos quatro anos e que eles perceberam que poderiam tornar o projeto ainda melhor se ele virasse um aplicativo individual. A ideia da empresa é estimular o compartilhamento privado de fotos, vídeos e mensagens.
Outras investidas
Essa não é a primeira investida do Facebook em aplicativos de mensagens instantâneas. A empresa, que comprou o Instragram por US$ 1 bilhão em 2012, também adquiriu o WhatsApp por cerca de US$ 22 bilhões em 2014 e transformou o Messenger, a área de envio de mensagens do Facebook, em um aplicativo individual.
Ainda não se sabe quando a novidade chegará a outros países, incluindo o Brasil. Nesses casos, a função Direct continua funcionando dentro do aplicativo do Instagram.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”