O SindiTelebrasil, que reúne prestadoras de serviços de telecomunicações, pediu formalmente à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que haja prioridade no abastecimento de veículos usados na manutenção de redes.
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O objetivo, segundo o sindicato, é proteger a operação de infraestrutura crítica de telecomunicações.
Também foi solicitada a escolta de caminhões-tanque até os reservatórios de abastecimento dos geradores usados nas centrais de telecomunicações, que são acionados em casos de falta de energia comercial.
As prestadoras informam que estão com seus estoques de combustível praticamente zerados, em razão da paralisação dos caminhoneiros, e que, se não forem tomadas medidas emergenciais, os serviços de manutenção e reparo não poderão ser realizados.
Isso poderá prejudicar não só o consumidor individual, mas principalmente órgãos com atividades essenciais, como hospitais, bombeiros, segurança pública, que poderão ter serviços de telefone, SMS e internet suspensos por eventuais falhas que não possam ser corrigidas, pela impossibilidade de deslocamento das equipes.
O SindiTelebrasil alertou principalmente para a dificuldade de atendimento de falhas massivas, que, quando ocorrem, atingem milhares ou até milhões de pessoas, interrompendo diversos serviços de telecomunicações.
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A Claro, do mesmo grupo da Net, também divulgou uma nota informando que seus serviços de manutenção podem ficar prejudicados devido às paralisações.
A empresa diz esperar que negociações para o fim da paralisação evoluam com a máxima urgência, além de pedir desculpas e se solidarizar com seus clientes.