Depois de a Amazon negar um acordo para voltar a vender produtos do Google, a Alphabet, controladora do Google, anunciou que vai retirar o YouTube das plataformas de streaming da Amazon. O YouTube já deixou de rodar no Echo Show, um alto-falante inteligente da Amazon, e vai parar de funcionar no Fire TV Stick, o Chromecast da Amazon, inclusive no Brasil, onde o produto já está disponível.
A briga entre as duas gigantes da tecnologia começou porque a Amazon deixou de vender dispositivos Google, como o Google Home (assistente virtual), Chromecast e Nest (sistema de segurança) em seu comércio eletrônico. Esse movimento começou em 2015, quando a Amazon parou de vender o Chromecast, e se intensificou nos últimos meses, com a retirada dos produtos Nest.
O Google, através da Alphabet, tentou negociar um acordo para que a Amazon volte a vender seus dispositivos. Como teve o pedido negado, reagiu retirando o YouTube dos streamings da Amazon. O YouTube já não funciona no Echo Show e vai parar de funcionar no Fite TV Stick em 1.º de janeiro 2018.
Troca de farpas
Em nota, o Google justifica a medida devido à falta de reciprocidade da Amazon. “A Amazon não vende produtos do Google como o Chromecast e Google Home, não disponibiliza o Prime Video para usuários do Google Cast e no mês passado parou de vender alguns dos últimos lançamentos da Nest”, disse nota divulgada à imprensa internacional. “Dada essa falta de reciprocidade, não estamos mais liberando o YouTube no Echo Show e na Fire TV.”
Já a Amazon se manifestou dizendo que a reação do Google abre “um precedente decepcionante ao bloquear seletivamente o acesso dos clientes a um site aberto”.
As duas empresas afirmaram, ainda, que esperam resolver esse impasse o mais rápido o possível.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião