O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, confirmou, em nota à Comissão de Valores Imobiliários (CMV), estar interessado na aquisição de uma parte minoritária da XP Investimentos, corretora que se prepara para iniciar o processo de oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês).
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A informação é do do Estadão. Também segundo o jornal, uma oferta do Itaú teria sido feita semana passada. O valor oferecido não agradou à XP. Em face da negativa, Roberto Setubal, um dos presidentes do Conselho de Administração do banco, teria entrado nas negociações.
A eventual transação será minoritária e não mexerá com o controle da XP. Ontem (9), a Exame informou que a nova proposta que será feita pelo Itaú é por 49,5% das ações da XP ao preço de R$ 6 bilhões. Avaliações preliminares indicam que, com o IPO, a XP espera ser avaliada entre R$ 12 e 15 bilhões.
Com uma postura de alternativa aos bancos tradicionais, a XP lidera a leva de corretoras que ameaçam a hegemonia dos “bancões” como destino para os investimentos do brasileiro. Dados do mercado indicam que, no Brasil, 95% dos investimentos de pessoa física estão concentrados em cinco deles. O objetivo das desafiantes, que, além da XP, ainda contam com players como Genial, Guide, Easynvest, BTG e Original, é mudar essa proporção. Elas se espelham na realidade norte-americana, onde corretoras do tipo respondem por 90% dos investimentos.
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