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Klabin planeja investir US$ 2,1 bilhões nos próximos anos, a maior parte no Paraná

Unidade Puma, da Klabin, em Ortigueira, nos Campos Gerais do Paraná.  | Isac Nóbrega/PRPR
Unidade Puma, da Klabin, em Ortigueira, nos Campos Gerais do Paraná.  (Foto: Isac Nóbrega/PRPR)

Depois de inaugurar no ano passado em Ortigueira, nos Campos Gerais do Paraná, uma fábrica de celulose com investimentos de R$ 8,5 bilhões, a Klabin planeja investir mais US$ 2,1 bilhões nos próximos anos. O valor deve ser aplicado para comprar máquinas que ampliarão a capacidade da indústria nas áreas de cartões, papel kraftliner e celulose fluff. As fábricas de Ortigueira e Telêmaco Borba, ambas no Paraná, são cotadas para receber os investimentos.

As informações foram divulgadas nesta terça-feira (11) pelo jornal Valor Econômico. A publicação entrevistou o novo diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira, que adiantou alguns detalhes dos projetos do novo ciclo de investimento da companhia, que deve ser apresentado ao conselho de administração até meados do ano que vem. 

Ciclo de investimento

Segundo a reportagem, o novo ciclo de investimentos da Klabin é divido em três áreas. A primeira delas está no segmento de papel cartão. A empresa planeja comprar uma nova máquina de cartões no valor de US$ 800 milhões. Ela terá capacidade produtiva de 500 mil toneladas ao ano e fará cartões para líquidos, alimentos e embalagens de consumo. A expectativa é que a nova máquina seja instalada na Unidade Puma, em Ortigueira, nos Campos Gerais do Paraná.

A outra área de investimento da Klabin nos próximos anos é a de papel kraftliner, muito usado pela indústria devido a sua resistência. A companhia também deve adquirir uma nova máquina que faz esse tipo de papel. O novo maquinário deve custar até US$ 400 milhões e aumentará a capacidade de produção da indústria na área em  500 mil toneladas anuais. Os investimentos na área de papel kraftliner devem se concentrar na Unidade Monte Alegre, que fica em Telêmaco Borba, na região de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, também no Paraná.

A última área a receber novos investimentos é a de celulose fluff, material utilizado para fazer fraldas descartáveis e absorvente. A Klabin deve adquirir mais um maquinário  para elevar a produção das atuais 400 mil toneladas para 900 mil toneladas ao ano. O maquinário deve custar em torno de US$ 900 milhões e pode ser implantando no Paraná, na unidade de Ortigueira, ou em Santa Catarina.

Unidade Puma

Há um ano, a Klabin inaugurou a Unidade Puma, em Ortigueira, no Paraná. A fábrica foi construída em 24 meses e custou R$ 8,5 bilhões. Ela tem capacidade de produzir 1,5 milhão de toneladas por ano de celuloses de fibra curta, de fibra longa e do tipo tuff. Foi o maior investimento privado feito na história do estado.

Além da Unidade Puma, a Klabin conta com uma fábrica em Telêmaco Borba, na região de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, chamada de Unidade Monte Alegre. A planta foi construída em 1946 e produz papéis de fibra virgem para embalagens e papel cartão. 

Além das fábricas paranaenses, a companhia conta com outras 14 fábricas no Brasil e uma na Argentina, além de unidades comerciais e logística. 

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