Estande da Qualcomm no MWC 2015.| Foto: Kārlis Dambrāns/Flickr

A Qualcomm rejeitou, nesta segunda-feira (13), uma proposta de US$ 105 bilhões de aquisição feita pela concorrente Broadcom, que também arcaria com débitos no valor de US$ 25 bilhões. Seria a maior aquisição da história na indústria de tecnologia e criaria uma gigante no ramo de chips para smartphones.

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O motivo da rejeição, de acordo com comunicado oficial que tratou do assunto, é que a Qualcomm acredita que seus negócios valem mais que o preço ofertado pela outra empresa. “É entendimento unânime do conselho que a proposta da Broadcom desvaloriza significativamente a Qualcomm em relação à posição de liderança em tecnologia móvel e nossas perspectivas de crescimento”, disse o CEO da Qualcomm, Paul Jacobs, no texto.

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Tom Horton, diretor-presidente da empresa, destacou também que a proposta traz ‘significativa incerteza regulatória”. Havia o receio de que o negócio pudesse ser barrado por órgãos reguladores devido à concentração de mercado.

A proposta da Broadcom, não solicitada, veio em um momento conturbado para a Qualcomm. A empresa enfrenta uma série de disputas judiciais complexas com a Apple e precisa resolver uma proposta de US$ 38 bilhões que fez pela NXP Semiconductors em 2016.