A Lenovo oficializou, hoje (15), o Moto C. O novo celular é o modelo mais barato da linha Moto, adquirida pelos chineses juntamente com a Motorola Mobility em 2014. Com configurações anacrônicas, ela se justifica em preços baixos para conquistar o consumidor que ainda não aderiu aos smartphones.
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Seguindo a lógica do modelo superior, o Moto G5, o Moto C também estará disponível em duas variantes, uma normal e outra “Plus”. Aqui, porém, as diferenças são mais gritantes entre uma e outra.
Moto C
O Moto C simples tem tela de 5 polegadas com resolução de apenas 854x480. A câmera principal tem 5 megapixels e foco fixo, ou seja, não permite alterá-lo livremente tocando na tela, como é comum em câmeras de celulares de 2017. A bateria tem 2350 mAh, carga que também é vista como baixa para os padrões atuais.
No quesito memórias, novamente há pouco motivo para entusiasmo. Ele vem com apenas 1 GB de RAM, o que deve ser insuficiente para aguentar o Android 7.0 “Nougat”, e somente 8 GB de espaço interno, pouco para guardar apps, fotos, músicas e outros arquivos.
Pelo menos, é um celular barato. São duas versões, uma de € 89 (cerca de R$ 300) com apenas 3G, e outra de € 99 (~R$ 340) com 4G.
Moto C Plus
O Moto C Plus traz melhorias notáveis. A tela tem resolução maior (HD, de 720x1280), a câmera ganha foco automático e maior resolução (8 megapixels), a quantidade de memória de armazenamento dobra, para 16 GB, e a bateria ganha um belo upgrade, indo a 4000 mAh de capacidade. Tudo isso por € 119 (~R$ 400).
Em comum, os dois são relativamente grossos (9 e 10 mm, respectivamente) e, embora tenham o design muito similar ao dos modelos mais caros da linha Moto, trazem botões capacitivos na frente – outro anacronismo em celulares Android.
Os novos aparelhos lembram bastante o Moto E, celular que teve duas versões entre 2014 e 2015, e que também apostava em especificações simples (o primeiro sequer tinha câmera frontal) para chegar a valores mais convidativos ao público mais sensível a preços.
Moto C e Moto C Plus serão lançados “em vários países da América Latina, Europa e Ásia” em breve. Ainda não há previsão de quando ou se a dupla chegará ao Brasil.