A Netshoes pode comprar sua principal concorrente no segmento de artigos esportivos. Segundo a coluna Broadcast, do Estadão, a companhia pode comprar uma fatia da Centauro. A aquisição seria dos 36,5% das ações da empresa que pertencem à GP Investimentos. Se confirmada, a aquisição marcaria a entrada da Netshoes no segmento de lojas físicas.
A Centauro foi fundada em 1986, em Minas Gerais, e em pouco tempo se tornou umas das principais rede de artigos esportivos do país. Atualmente, ela tem 190 lojas, sendo dez no Paraná, a maioria concentrada em shoppings centers e no formato de megaloja, de 1,5 mil a 2 mil metros quadrados. A empresa comercializa as principais marcas esportivas do mundo e possui cinco linhas próprias. Também conta com um e-commerce, que foi lançado em 2003.
Já a Netshoes, que nasceu como uma lojinha de sapatos, se transformou no maior e-commerce de artigos esportivos do Brasil e na única empresa brasileira a ter ações listadas exclusivamente na Bolsa de Nova York. A empresa passou a vender artigos esportivos somente através da internet a partir do início dos anos 2000. Em 2017, a companhia abriu capital na Bolsa de Nova York.
E, desde o momento em que passou a ser uma companhia de capital aberto para financiar o seu crescimento na América Latina, começaram as especulações de que a Netshoes poderia comprar uma outra empresa para acelerar o seu crescimento. A primeira especulação foi de que a companhia estaria interessada na Dafiti, que atua exclusivamente on-line vendendo roupas e acessórios para homens, mulheres e crianças.
Agora, de acordo com o publicado pela coluna Broadcast do Estadão, a Netshoes estaria interessada mesmo em adquirir parte da Centauro. Se confirmada a transação, a Netshoes passa a ser sócia da sua principal concorrente nacional no segmento de artigos esportivos.
Com a possível aquisição, a Netshoes entraria no mercado de lojas físicas e poderia usar a sua expertise em e-commerce para avalancar as vendas on-line da Centauro.
Procuradas, a Netshoes não confirma a informação. Já a Centauro afirma que a informação não tem procedência.