| Foto: NokiaDivulgação

A HMD Global, empresa finlandesa criada por ex-funcionários da Nokia e que detém a icônica marca no segmento de smartphones e celulares simples, anunciou hoje (16) o Nokia 8. É o primeiro smartphone de ponta a ser lançado com a marca desde que ela foi adquirida pela Microsoft, em 2014.

CARREGANDO :)

SIGA @gpnovaeco no Twitter

LEIA notícias de negócios e tecnologia

Publicidade

Em configurações, o Nokia 8 não fica devendo nada para os principais concorrentes do mercado. Ele usa o processador mais rápido da Qualcomm, o Snapdragon 835, usado pelo Galaxy S8 no mercado norte-americano. Vem com 4 GB de RAM e 64 GB de memória interna, mesmas configurações do topo de linha da Samsung, e uma tela de 5,3 polegadas de altíssima resolução (2560x1440).

Outro destaque do Nokia 8 está nas câmeras. O aparelho marca o retorno da parceria entre a Nokia e a Zeiss, fabricante alemã de lentes para câmeras. Seguindo uma tendência cada vez maior no setor, o aparelho conta com duas câmeras principais, ambas com 13 megapixels nas costas, uma convencional e outra em preto e branco.

A câmera da frente tem a mesma resolução; juntas, todas elas permitem o recurso que a empresa chama de “bothie”, que nada mais é que a exibição simultânea do que está atrás e na frente do celular, com a possibilidade de realizar transmissões ao vivo para o Facebook ou o YouTube. Não é algo novo, mas chama a atenção por atualmente não estar disponível em outros aparelhos.

Por fim, a HMD Global chama a atenção para um recurso sonoro chamado Ozo Audio, capaz de capturar áudio em 360º durante transmissões ao vivo.

Design “pouco inspirado”

A imprensa internacional, que já teve acesso ao aparelho, não se impressionou muito. O site norte-americano The Verge disse que o design do Nokia 8 é “pouco inspirado” classificou o aparelho como “um ‘topo de linha’ comum comparado ao que é esperado da Apple para este ano e com o que vimos a Samsung alcançar com o Galaxy S8”.

Publicidade

A falta de resistência à água e de carregamento sem fio foi criticada, bem como o preço, de € 599 — abaixo dos melhores aparelhos de Apple e Samsung, mas acima de outros aparelhos com melhor custo-benefício como o OnePlus 5. Ele começa a ser vendido em setembro na Europa e não tem previsão de chegar ao Brasil.