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Novo vírus antecede WannaCry | Yuri SamoilovFlickr
Novo vírus antecede WannaCry| Foto: Yuri SamoilovFlickr

Levantamento feito pela Kaspersky, empresa russa de segurança digital, mostra que desde o início de maio até hoje o vírus Adylkuzz fez 2,5 mil vítimas, das quais 50 estão no Brasil. Com base neste número e pela característica e intenção do vírus, especialistas em segurança digital descartam que esse ciberataque tenha o mesmo impacto na rede que o ocasionado pelo WannaCry, na última sexta-feira (12).

Vírus que “sequestra” sistemas se espalha pelo mundo e afeta empresas brasileiras

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Fábio Assolini, analista da Kasperky, explicou que o Adylkuzz começou a invadir servidores no fim de abril para “minerar” a criptomoeda Monero. O minerador de criptomoedas é um programa que resolve incontáveis operações matemáticas responsáveis por validar as transações e liberar novas unidades da criptomoeda. O vírus provavelmente combina o processamento de todas as máquinas infectadas para aumentar as chances de “minerar” criptomoedas para o hacker.

"É um ataque silencioso. O hacker invade os computadores, instala o minerador e o deixa trabalhando. Como recompensa, ele pago em sua conta virtual," resumiu Assolini.

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Em entrevista à AFP, Nicolas Godier, especialista em segurança da Proofpoint, empresa que detectou o Adylkuzz, disse que o vírus “utiliza com mais discrição e para diferentes propósitos ferramentas de pirataria recentemente reveladas pela NSA e a vulnerabilidade agora corrigida pela Microsoft."

Nilson Vianna, presidente da Smart Cyber, empresa do grupo Módulos, especializada em segurança digital, concorda com Assolini. “Esse é um ataque subterrâneo. O hacker não quer ser descoberto, ele quer manter por meses sua mineração e ampliar seu ganho.”

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