A Intel, maior fabricante de semicondutores do mundo, diz que seus novos processadores entregam o maior salto em desempenho para clientes da computação pessoal em anos.
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A oitava geração de sua linha Core proporciona ganhos de até 40% em desempenho em relação à antecessora, de acordo com a empresa de Santa Clara, Califórnia. Esse tipo de salto em desempenho costuma acontecer apenas uma vez a cada dez anos, segundo a Intel. Os primeiros notebooks construídos com esses chips chegam ao mercado em setembro.
A Intel, que tem processadores em 80% dos computadores em uso, tem sido notavelmente bem sucedida em um mercado que se contrai desde que atingiu o ápice em 2011 e, hoje, comercializa 100 milhões de unidades a menos. No segundo trimestre, a unidade de processadores da Intel registrou um aumento de 12% nas vendas, mesmo com a continuidade no declínio das vendas globais de computadores.
A estratégia vencedora da Intel — uma que a nova geração de chips tentará continuar — tem sido persuadir os consumidores de que precisam gastar mais em computadores com processadores mais caros, embora a frequência com que computadores são trocados não seja mais tão intensa. O desafio os novos processadores Core terão é que a AMD, a única rival que sobrou em processadores de PC, está trazendo seu próprio novo design para o mercado este ano. Os processadors Ryzen, construídos sob a plataforma Zen, são capazes de desafiar as peças da Intel em desempenho pela primeira vez em anos, informa a AMD. E eles são mais baratos.
A nova família de processadores da Intel oferece um enorme avanço no desempenho quando comparada aos 450 milhões de PCs que têm mais de cinco anos e ainda estão em uso, diz a Intel. Nesse período, os processadores ficaram duas vezes mais rápidos nos tratamento de dados e as máquinas encolheram para metade da espessura que tinham. A edição de vídeos em 4K (UHD) feitos em uma câmera GoPro pode nem ser possível em máquinas mais antigas, enquanto que com os novos chips o tempo necessário para fazer tais tarefas é reduzido a poucos minutos contra as dezenas de minutos de que máquinas de gerações anteriores precisam.
A Intel diz que conseguiu o aumento da capacidade dos processadores adicionando mais núcleos de computação a eles, em média dobrando para até quatro ou oito núcleos, um avanço significativo em relação aos processadores usados nos notebooks menores. O acréscimo de núcleos ajuda o computador a executar várias tarefas em paralelo.
A pesquisa mostra que, nos EUA, pelo menos, as pessoas ainda passam mais tempo em seus notebooks do que com celulares, diz a Intel. A empresa espera convencer os consumidores de que, com os novos processadores, esse tempo será mais mais produtivo.
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