Quando o iOS 11, a nova versão do sistema do iPhone, for lançado, centenas de milhões de dispositivos estarão aptos a executar aplicações de realidade aumentada em alta qualidade. Desenvolvedores com acesso às versões de testes do sistema já estão experimentando as potencialidades do recurso, denominado ARKit. Este menu de restaurante é uma das mais interessantes.
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Desenvolvido pela Kabaq, startup nova-iorquina especializada em menus de alimentos interativos, o AR Food é uma aplicação que coloca, através de um tablet, visualizações de alta qualidade dos itens contidos no menu do restaurante. O cliente pode rotacionar o prato e vê-lo de múltiplos ângulos, na proporção correta, sobre a mesa, inclusive podendo se aproximar para observar detalhes.
Confira:
Outras aplicações do ARKit
O ARKit é um framework que permite a criação de aplicações em realidade aumentada nos dispositivos iPhone e iPad com chip A9 ou posterior. Ele cruza dados visuais obtidos com a câmera do aparelho a outros vindos dos sensores de movimento e espaciais, inserindo elementos virtuais em cenas reais, com estimativa de escala, iluminação ambiente, relevo e barreiras, além de rastrear os movimentos com rapidez e confiabilidade.
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No momento, o ARKit só está acessível a desenvolvedores que baixaram alguma das versões preliminares de testes do iOS 11. A versão final deve ser disponibilizada a todos os usuários do iPhone (5s ou mais recente) e iPad (Air ou mais recente) até outubro.
Mesmo antes de chegar ao consumidor final, aplicações diversas e inventivas feitas em cima do ARKit já estão disponíveis. Nesta, o usuário entra no clipe de Take On Me, sucesso do A-ha nos anos 1980:
Tem também um jogo de zumbis:
Resposta do Google
A abordagem da Apple difere da originalmente adotada pelo Google, através do Projeto Tango. Esse depende de hardware extra na forma de sensores e câmeras, o que encarece e limita o alcance da tecnologia. Até o momento, apenas a Lenovo e a Asus lançaram celulares compatíveis com o Tango.
Nesta semana, porém, o Google anunciou o ARCore, solução mais parecida com o ARKit e que dispensa a necessidade de sensores especiais. Ele será compatível com aparelhos já disponíveis no mercado, embora, a princípio, a disponibilidade seja bastante limitada — apenas quatro: Google Pixel, Google Pixel XL, Galaxy S8 e Galaxy S8+. O Google já liberou um kit de desenvolvimento e algumas amostras, e espera alcançar compatibilidade com 100 milhões de aparelhos até o fim do período de testes, data não especificada pela empresa.