De todos os aspectos dos celulares modernos, o que provavelmente deixa mais gente descontente é a autonomia da bateria. As fabricantes projetam seus aparelhos para durarem, em média, um dia longe da tomada. Algumas, porém, tentam diferenciar certos produtos com baterias mais generosas – e esses conseguem ficar até quatro dias sem precisar de uma nova recarga.
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Não é como se as baterias não tivessem evoluído nos últimos anos. Elas melhoraram, mas sem grandes saltos como os vistos em áreas como processamento e qualidade da tela. A melhor técnica para estender a autonomia dos celulares atuais ainda é baseada em força bruta: aumentar a capacidade.
A capacidade das baterias de íons de lítio, o tipo usado atualmente nos celulares, tablets, notebooks e outros produtos do tipo, é medida em miliampère-hora, ou mAh, uma unidade de carga elétrica normalmente associada a processos elétrico-químicos. Uma analogia recorrente que se faz é a com o tanque de combustível dos carros: em tese, quanto maior a capacidade, mais longe o carro chega antes de precisar parar em um posto.
Só que, também a exemplo dos automóveis, outros fatores pesam no consumo. Um motor gastão, ou, no caso do celular, um processador pouco otimizado pode minar a autonomia mesmo de baterias de grande capacidade. O modo de usar também impacta a duração – se você não desgruda os olhos do celular, a bateria vai embora mais rápido. E o sistema também tem um papel importante. O iOS, do iPhone, tende a consumir menos bateria do que o Android, usado em praticamente todos os celulares não-Apple.
Ainda assim, a capacidade da bateria ainda é um fator importante para determinar a autonomia de um celular. Os aparelhos costumam ter entre 2000 e 3000 mAh, com algumas exceções para baixo – a do iPhone 7 tem 1960 mAh – e outras para cima, caso dos modelos listados abaixo. Eles são os celulares com as maiores baterias à venda no mercado brasileiro.
Moto Z Play
Entre os modelos que não fazem da bateria o seu principal chamariz, o Moto Z Play tem a maior bateria, com 3510 mAh. O mais impressionante é que a Lenovo conseguiu colocar toda essa carga em um perfil bastante fino – ele tem apenas 7 mm de espessura, sendo mais fino que o iPhone 7 e Galaxy S8. O preço médio do Moto Z Play no varejo é de R$ 1.600.
Zenfone 3 Max (5,2 polegadas)
O mais barato da lista, o Zenfone 3 Max é um ótimo custo-benefício. Com preço médio de R$ 820, além da bateria de 4130 mAh o consumidor leva um processador quad-core, 2 GB de RAM e acabamento em metal.
LG K10 Power
Este intermediário da LG tem uma bateria com 4500 mAh. Lançado no final de março, ele tem especificações medianas e preço sugerido de R$ 1.399, embora já possa ser encontrado no varejo abaixo de R$ 1 mil.
Galaxy A9
Um telão de 6 polegadas com resolução Full HD e demais especificações intermediárias poderiam definir o Galaxy A9, mas o seu grande destaque é a bateria gigante de 5000 mAh. Trata-se de um campeão da autonomia, escolha fácil para quem prioriza o maior tempo possível longe da tomada. Lançado em meados de 2016, seu preço médio, hoje, é de R$ 1.600.
Zenfone 3 Zoom
Anunciado no começo do ano, o Zenfone 3 Zoom tem dois destaques. O primeiro é a câmera, ou as câmeras: são duas, com diferentes distâncias focais, para proporcionar zoom sem perda de qualidade e melhorar a qualidade dos registros feitos automaticamente. O outro é a bateria, de 5000 mAh. Pelo tamanho mais compacto, qualidade na hora de fotografar e conjunto da obra, o Zenfone 3 Zoom é um forte candidato a quem procura um bom celular que, de quebra, também funciona bastante antes de pedir mais carga.
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