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Os planos das operadoras para expandir o 4G no Paraná

Investimentos em 4G no Paraná aumentam em 2017 | Lucas PontesGazeta do Povo
Investimentos em 4G no Paraná aumentam em 2017 (Foto: Lucas PontesGazeta do Povo)

O ano de 2017 é de consolidação para a tecnologia 4G. Sua chegada ao Brasil coincidiu com a Copa do Mundo de 2014. Quase três anos depois, as quatro principais operadoras atuantes no país já trabalham forte na oferta da tecnologia, que proporciona velocidades em muitos casos superiores às da banda larga fixa. Gazeta do Povo conversou com Claro, Oi, TIM e Vivo para saber os planos de expansão do 4G no Paraná.

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Líder de mercado, a TIM já leva o 4G a 175 cidades paranaenses, mais do que a soma das outras operadoras no estado. Carlos Eduardo Spezin Lopes, diretor comercial da operadora para a região Sul, disse que a previsão é de que o 4G da TIM chegue a 275 cidades, ou 68,9% do estado, até o final de 2017. 

A Claro vê a liderança da rival como um estímulo para aumentar os investimentos no Paraná. A diferença é encarada, segundo Versione Souza, diretor regional do Paraná e Santa Catarina, como “potencial de crescimento” pela operadora. O 4G da Claro está disponível em 61 cidades e, até o final do ano, a expectativa é de que a tecnologia chegue a mais de 100 delas. 

No mesmo prazo, a Vivo promete ter 4G em 122 cidades do Paraná. José Carlos Rocha Júnior, diretor regional da operadora, disse que ela faz uma “grande investida no processo do ciclo de transformação digital do consumidor,” e que todos os investimentos são “focados e pautados pelo 4G.” 

A Oi, em nota, informou que já oferece 4G em 18 cidades paranaenses e que até o fim do ano a previsão é de ampliar o número em 194%, chegando a 35 novas cidades. Segundo a empresa, só no primeiro trimestre de 2017 foram investidos R$ 51,9 milhões no Paraná. 

O uso de dados tem aumentado nos últimos meses. No início de maio, a Oi anunciou que o tráfego de dados em sua rede cresceu 90,5% nos últimos 15 meses. Em seu balanço financeiro, a Vivo informou que os dados já respondem por 69% do seu faturamento. A adoção em massa de apps de mensagens e a possibilidade de realizar chamadas gratuitas via Internet explicam, em parte, essa movimentação. 

Planos de voz viram coadjuvantes e operadoras oferecem ligações ilimitadas

Essa mudança de comportamento fez com que as operadoras abrandassem o custo das chamadas. Claro e TIM oferecem ligações virtualmente ilimitadas, mesmo para outras operadoras, em seus planos pós-pago.

Diferenciais competitivos 

O foco em dados e a concorrência acirrada tem promovido uma guerra pelo consumidor que vai além de preços. 

Na disputa pelo cliente, um dos pilares das operadoras é a tecnologia. A “carrier aggregation,” por exemplo, combina duas frequências (1800 e 2600 MHz) para até dobrar a velocidade do 4G em celulares compatíveis. Quando a faixa dos 700 Mhz, atualmente usada para a TV analógica, for desocupada, ela também será usada nesse sistema, potencializando as velocidades e aumentando a capacidade das redes. Em Curitiba, o desligamento da TV analógica está marcado para 31 de janeiro de 2018.

Vivo e Claro ressaltam a convergência das suas ofertas móveis com as de banda larga fixa e TV por assinatura, com a oferta de planos que combinam os serviços a fim de oferecê-los a um custo menor.

Rocha Júnior, da Vivo, diz que a empresa tem feito “investimentos substanciais” para expansão da cobertura de fibra óptica no estado. A TIM, por sua vez, está testando o padrão WTTx, que permite o uso do 4G em casa, de forma fixa. Ainda não há previsão para que esse serviço seja disponibilizado aos consumidores. 

Outra frente adotada pelas operadoras é a dos serviços agregados. Claro, TIM e Vivo oferecem, entre outras coisas, serviços de streaming de música similares ao Spotify. Eles são contemplados na fatura, têm preços competitivos e, em alguns casos, são frutos de parcerias com serviços especializados – Deezer na TIM, Napster na Vivo. 

App da Oi promete resolver problemas de conexão à Internet sem ter que falar com atendentes

A Vivo ressalta o atendimento como um diferencial. O app Meu Vivo, que permite comprar pacotes e ter informações do plano em tempo real, já foi baixado mais de 15 milhões de vezes. A assistente virtual Vivi, que usa inteligência artificial para resolver problemas dos clientes, foi acionada sete milhões de vezes nos últimos 12 meses. A Oi também lançou um app nesse sentido. Além de maior comodidade ao cliente, a empresa espera economizar R$ 250 milhões em iniciativas digitais. 

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