As plataformas de ofertas locais Groupon e Peixe Urbano anunciaram a fusão de suas operações nesta segunda-feira (27). A ideia é manter as plataformas em separado, mas, gradualmente, passar a ofertar os mesmos produtos e serviços em ambas.
De acordo com comunicado, as empresas apostam em unir forças com expectativa de aumentar em 20% o faturamento do mercado O2O (online-to-offline) do país, que atualmente movimenta cerca de R$ 1 trilhão por ano.
“É uma soma de fortalezas. Juntamos a liderança do Groupon Brasil na cobertura do mercado de beleza e viagens locais à expertise do Peixe Urbano em gastronomia e entretenimento”, afirma Félix Lulion, CEO do Groupon Brasil.
“O cenário já é positivo e, ainda assim, esperamos superá-lo em pelo menos 20%, não só pela fusão, mas também pela expansão que registramos a partir da estratégia de negócio que adotamos no último ano”, projeta Alex Tabor, cofundador e CEO do Peixe Urbano.
O processo foi capitaneado pelo fundo de investimento latino-americano Mountain Nazca que, em fevereiro, adquiriu a operação do Groupon América Latina. O Peixe Urbano pertencia ao serviço de busca chinês Baidu e agora passa para as mãos do Mountain Nazca.
Febre das compras coletivas
O Pexie Urbano e o Groupon foram os principais expoentes da febre das compras coletivas, que aconteceu no início dos anos 2010. Naquela época, começaram a surgir diversos sites que ofereciam produtos e serviços com descontos agressivos através do modelo de compra coletiva, em que a venda só era concretizada após um número esperado de clientes adquirirem o produto.
Mas, em pouco tempo, o modelo caiu em desuso e as empresas tiveram que adaptar o seu modelo de negócios. Elas começaram a trabalhar também com cupons individuais de descontos e o Peixe Urbano passou a focar em oferecer ofertas nos segmentos de gastronomia e entretenimento, enquanto o Groupon no de turismo.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião