O Bradesco registrou 7,4 mil adesões ao Plano de Desligamento Voluntário Especial (PDVE) lançado em 13 de julho. O prazo para adesão se encerrou em 31 de agosto e somente funcionários com mais de dez anos de casa ou tempo para aposentadoria puderam aderir ao plano. O banco não divulgou, porém, quantos dos funcionários que serão desligados da empresa são oriundos do HSBC.
O lançamento do PDVE aconteceu um ano paós o Bradesco adquirir o HSBC por R$ 16 bilhões. Apesar de ter se comprometido a manter a sede do banco britânico em Curitiba, assim como grande parte dos funcionários e da estrutura herdada, o Bradesco acabou abrindo um plano de demissão neste ano para diminuir o seu quadro de funcionários.
Após a aquisição do HSBC, o Bradesco tinha, no total, 106.644 funcionários e 5.122 agências. Com as demissões do PDVE, o quadro de funcionários cai para cerca de 99 mil pessoas. O banco não informou quando acontecerá os 7,4 mil desligamentos.
Os funcionários que serão desligados terão direito ao pagamento da multa do FGTS e saque do saldo, verbas rescisórias na modalidade de dispensa “sem justa causa”, manutenção do plano de saúde e odontológico por 18 meses, pagamento de valor equivalente a seis meses de vale alimentação e um bônus de 0,60 da remuneração fixa de junho por ano trabalhado, limitado a 12 salários.
Segundo nota divulgada nesta terça-feira, o Bradesco afirma que “a implementação do PDVE não afeta o elevado padrão de qualidade dos serviços prestados aos seus clientes e usuários, em todas as localidades e atividades em que atua”.