A fabricante japonesa de videogames Nintendo fechou o ano fiscal de 2017 (encerrado em março de 2018) com aumento no lucro de 505%, chegando a 177,5 bilhões de yens, cerca de R$ 5,7 bilhões. O faturamento subiu 116%, para 1,06 trilhões de yens, cerca de R$ 34 bilhões.
O destaque do ano foi o videogame híbrido Switch, que pode ser conectado à TV, como os rivais Xbox One da Microsoft e PlayStation 4, da Sony, mas também usado em trânsito — ele tem uma tela e controles próprios, além de bateria interna. No ano, a Nintendo vendeu 15 milhões de unidades do Switch, acima da expectativa inicial, que era de 10 milhões.
Ao todo, já foram vendidas 17,79 milhões de unidades do Switch, volume similar ao total de vendas do seu antecessor, o Wii U, num período de cinco anos.
Outros dois videogames da Nintendo também tiveram vendas satisfatórias. As vendas do portátil Nintendo 3DS “permaneceram fortes em todas as regiões mesmo após o lançamento do Switch”, disse a empresa. Foram vendidas 6,4 milhões de unidades. O SNES Classic, reedição em miniatura de um videogame dos anos 1990, vendeu 5,28 milhões de unidades.
O jogo mais vendido da Nintendo foi Super Mario Odissey, para Switch, com 10,41 milhões de unidades comercializadas. Mario Kart 8 Deluxe, também para Switch, veio em seguida, com 9,22 milhões de unidades, seguido dos jogos Pokémon Ultra Sun e Ultra Moon, que totalizaram 7,51 milhões de unidades.
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Para o ano fiscal de 2018, que começou em abril e vai até março de 2019, a Nintendo espera elevar ainda mais faturamento (1,2 trilhão de yens) e lucro (225 milhões de yens). Além de vender mais Switch — a expectativa é vender 20 milhões de unidades no ano —, a empresa aposta no Labo, uma nova linha de periféricos feitos de papelão, que interagem com o Switch e com software facilmente programável, para elevar a receita.
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