| Foto: SPENCER PLATTAFP

novo CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, mal assumiu o comando da companhia e já tem um grande revés para resolver daqui para a frente. A empresa perdeu a sua licença para operar em Londres, a cidade mais populosa da Europa e conhecida por sua ampla gama de transporte público. A decisão foi comunicada pela TFL, autoridade de transportes da cidade, e tem o aval do prefeito da capital britânica. A medida deve afetar 40 mil motoristas que atuam para o aplicativo. A Uber ainda pode recorrer da decisão.

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A TFL conclui que a conduta da Uber representou riscos para a segurança pública e não renovaria sua licença quando expirar em 30 de setembro. “A TfL concluiu que o Uber London Limited não é adequado para ter uma licença de operador privado de locação”, trouxe a nota oficial da instituição.

A Uber tem 21 dias para recorrer e pode continuar a operar até o processo de apelação ter terminado.

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Os mais afetados pela medida, caso seja confirmada nos próximos dias, serão os cerca de 40 mil motoristas - a maioria estrangeira ou de origem estrangeira -, enquanto os maiores beneficiados serão os “black cabs”, o serviço dos famosos carros pretos dos táxis de Londres. 

A empresa foi licenciada em 2012 para um período de cinco anos. Em 26 de maio, conforme o TFL, o regulador concedeu uma extensão por mais quatro meses, enquanto concluía considerações sobre a atuação do Uber na cidade.

Prefeito de Londres apoiou a decisão

A medida recebeu o suporte do prefeito de Londres, Sadiq Khan. “Eu apoio totalmente a decisão da TFL - seria errado se a TFL continuasse a licenciar Uber se isso, de alguma maneira, representa uma ameaça à segurança e à segurança dos londrinos”, enfatizou em sua página na rede social Facebook. No mesmo espaço, o prefeito defendeu que Londres esteja na vanguarda da inovação e das novas tecnologias e seja uma casa “natural” para as “novas e excitantes” empresas que ajudem os londrinos, proporcionando um serviço melhor e mais acessível. “No entanto, todas as empresas em Londres devem seguir as regras e aderir aos elevados padrões que esperamos - particularmente quando se trata da segurança dos clientes. Fornecer um serviço inovador não deve ser à custa da segurança e segurança do cliente”, continuou.