Uma decisão da Justiça da União Europeia desta quarta-feira (20) estabelece que em todo o bloco a Uber deverá ser regulamentada como uma empresa de transporte. A decisão não pode ser recorrida e, na prática, faz com que a empresa tenha que lidar com leis “complicadas” que são válidas para as associações de táxi.
Por conta dessas leis, os motoristas cadastrados na plataforma, que a empresa chama de “parceiros”, deverão ser tratados como trabalhadores da mesma. Em defesa, a Uber argumentou que é uma plataforma de tecnologia que conecta motoristas independentes com os passageiros e que muitos de seus produtos já são cobertos pelas regulações em questão.
Apesar de a decisão valer para todos os 28 países-membros da União Europeia, cada um deles pode regular as condições específicas para a oferta do serviço.
Para o portal The Verge, um porta-voz da Uber afirmou que a nova regulamentação não vai mudar a forma como a empresa já opera na maioria dos países da UE. Antes da decisão, a empresa já havia sido forçada a deixar de oferecer seu serviço UberPop na maioria dos países, passando a trabalhar com o UberX, operado somente com motoristas licenciados.
-
Osmar Terra explica como reverter decisão do STF sobre a maconha
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
Deixe sua opinião