O Walmart considera vender a sua operação no Brasil “fatiada”, ou seja, em blocos regionais a diferentes compradores. O motivo seria acelerar as negociações. As informações são do jornal Valor Econômico .
Segundo a reportagem, Dimitrios Markakis, ex-dono da rede de supermercados Candia e sócio da Dicico, de materiais de construção, entrou em contato com o Walmart de olho nas 60 lojas do grupo no estado de São Paulo. Ele estaria disposto a entrar como sócio, desde que detenha o controle da operação.
Já na região Sul, por onde começou o enxugamento de marcas prometido pelo grupo em outubro de 2017, com a conversão da bandeira Mercadorama para Walmart Supermercados, o interesse teria partido do grupo português Sonae. A diretoria do grupo teria visitado lojas do Walmart e manifestado interesse nas operações no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com 140 lojas das marcas Big, Mercadorama e Nacional, além da homônima (Walmart).
Outra praça que pode interessar possíveis compradores é a do Nordeste, com 200 lojas, incluindo as unidades do Bompreço, comprado pelo Walmart em 2010. Essa fatia é considerada a operação do grupo com o melhor conjunto de ativos no Brasil.
Em fevereiro, o Valor havia informado que o Sonae estaria interessado em adquirir a totalidade da operação do Walmart no Brasil. Em ambas as ocasiões, o Sonae negou estar envolvido nessas negociações.
O Walmart teria iniciado conversas sobre a venda ou busca de um sócio para a operação brasileira há seis meses já sinalizado ao mercado a possibilidade de vendê-la em partes. A notícia desse interesse foi tornada pública em janeiro.
Ao todo, o Walmart possui 471 lojas no Brasil e teve vendas brutas de R$ 29,4 bilhões em 2016, ficando atrás do Pão de Açúcar e do Carrefour no Brasil, segundo o ranking do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR) referente a 2016.
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