O aeroporto de Palmas receberá o projeto-piloto de um nova estrutura de ligação entre o terminal e o avião. Trata-se do sistema "Elo", que é, na prática, um corredor fechado e climatizado que leva o passageiro da sala de embarque até o avião, no mesmo nível do solo. Portanto, não é o tradicional "finger", que funciona como uma ponte entre o terminal e o avião.
Nesses conectores, estão presentes escadas (uma vez que o sistema é montado ao nível do solo), mas também elevadores para atender a passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida e facilitar o acesso às aeronaves. As estruturas são móveis e, por isso, permitem que os módulos sejam fixados entre si e posicionados de acordo com a configuração da área destinada à circulação e ao estacionamento de aviões em cada aeroporto.
Cada conector representa um investimento de, aproximadamente, R$ 1,8 milhão. Na capital do Tocantins, há a previsão de previsão de instalação de três conectores para a próxima alta estação, afirma a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A proposta será apresentada, oficialmente, na próxima semana, no Festival de Turismo de Gramado (RS), entre os dias 7 e 10.
A Infraero destaca que o "Elo" é uma solução tecnológica desenvolvida em parceria com a empresa Ortobras, de Barão (RS). Essa empresa opera com tecnologias e produtos de acessibilidade, voltadas quem tem mobilidade reduzida. "Era preciso buscar uma solução que fosse adequada à realidade de cada aeroporto", diz o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.
Embora, inicialmente, o projeto tenha sido pensado para aeroportos com fluxo médio de passageiros, a Infraero não descarta a possibilidade de adotar o sistema nos embarques remotos de aeroportos com perfil executivo como Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). A adoção nos corredores ocorre de forma simplificada por não exigir obras de grande porte. Basta definir posições e montar o equipamento. É um sistema modular, podendo acompanhar o planejamento do aeroporto, adaptando-se a eventuais mudanças.
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