Uma nova linha de crédito será destinada à cafeicultura no Paraná e no Espírito Santo. Ela será aberta dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e tem aporte de R$ 344 milhões. Os recursos devem ser distribuídos pelo Banco do Brasil.
Com mais dinheiro, a cafeicultura vai crescer 10% ao ano até 2010, avalia a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab). O porcentual refere-se à área plantada (100 mil hectares). A expectativa é de que 7 mil pequenos produtores entrem no setor. Com isso, o Paraná teria 20 mil cafeicultores.
A avaliação do governo estadual é de que a linha de financiamento favoreça a meta de diversificação da produção como forma de garantir renda à agricultura familiar. O plantio de frutas e de alimentos orgânicos também segue o objetivo de manter a oferta de trabalho no campo. O argumento é de que são justamente as pequenas propriedades que oferecem a maior parte dos empregos da zona rural.
Para conseguir financiamento, os novos produtores de café terão de passar por treinamento, adianta o Banco do Brasil. É permitido financiar até 60% dos custos. Para cultivar um hectare de café, o produtor gasta R$ 4,6 mil, segundo avaliação de técnicos do governo do estado. O dinheiro emprestado poderá ser pago em oito anos. Os juros foram afixados em 3% ao ano.
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