O plano de emergência que o governo adotou na semana passada para evitar o caos aéreo deve ser bem avaliado nesta terça-feira na reunião da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e novas intervenções nas companhias podem ser adotadas. Nesta segunda-feira, nos 12 maiores aeroportos do país, apenas 2% dos vôos programados atrasaram. A agência ainda espera uma semana de calmaria, que pode ser afetada apenas por problemas climáticos.
Segundo o balanço oficial da Anac, dos 490 vôos previstos, apenas dez sofreram atrasos superiores a uma hora. Não foi registrado atraso nos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont, no Rio, e de Belém, Porto Alegre, Curitiba, Manaus e Salvador. O maior índice de atrasos foi no aeroporto de Recife, onde dois dos 21 vôos atrasaram, ou seja, 9,5% do total.
No auge das crises de Natal, Finados, Proclamação da República, e quando houve uma pane no sistema de comunicação das torres de controle no dia 3 de dezembro, os atrasos ultrapassavam 40% do total de vôos. A Anac também informou que 21 vôos foram cancelados. Segundo o órgão regulador, estes cancelamentos foram notificados previamente pelas companhias aéreas e não foram vendidas para estas decolagens.